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Presidente do Senado descarta renúncia

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Pela segunda vez desde que começaram as denúncias envolvendo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) pediu, em plenário, o afastamento do colega de partido do cargo até que o Conselho de Ética encerre as investigações. Na avaliação de Simon, estas denúncias contra Renan Calheiros já afetam o Senado como um todo.

“Talvez se ele, lá atrás, tivesse se licenciado e tivesse uma discussão em chão vazio seria diferente. Mas, agora, ele comprometeu a Presidência do Senado, as piadas estão num grosseiro tremendo e não tem nada pior contra a gente do que o deboche. Por isso faço um apelo dramático para que ele aceite o afastamento”, explicou o peemedebista gaúcho.

O presidente do Senado comentou o apelo de Simon. Ele se disse “absolutamente tranqüilo” no que diz respeito ao andamento das investigações. “Eu fui obrigado a fazer a prova negativa de tudo. Se for necessário continuarei fazendo e tenho absoluta certeza que a verdade vai prevalecer”.

Renan Calheiros acrescentou que, apesar das investigações do Conselho de Ética, o Senado continua funcionando normalmente. Destacou que existem quatro medidas provisórias obstruindo a pauta que precisam ser votadas. Uma vez desobstruída, Calheiros afirmou que o Senado dedicará uma semana para apreciar projetos contra a violência.

Enquanto Simon concedia entrevista coletiva justificando seu apelo, outros dois peemedebistas, Almeida Lima (SE) e Wellington Salgado (MG), assumiram a defesa de Renan Calheiros em plenário. No seu discurso, o parlamentar sergipano adotou o discurso de que as denúncias contra o presidente do Senado seriam pressões da mídia.

Wellington Salgado foi mais longe. Disse que os documentos apresentados por Calheiros, em sua defesa, não tem merecido o mesmo destaque da imprensa dado às denúncias de que ele teria contas pagas por terceiros, teria emitido notas fiscais frias para justificar seus rendimentos e, agora, que um dos cheques apresentados teria problemas de duplicidade.

Enquanto aparteava Almeida Lima, o peemedebista mineiro pegou cópias das justificativas apresentadas por Renan Calheiros aos senadores e rasgou afirmando que aquilo, para a imprensa, não valia nada. “Ele Renan Calheiros me entregou as provas. Isso não vai sair no jornal”. Acrescentou que, enquanto o presidente do Senado apresentar documentos que comprovem a sua linha de defesa continuará votando, no Conselho de Ética, pelo arquivamento do pedido de abertura de investigações feito pelo P-SOL.

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