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Freire diz que Maggi faltou com responsabilidade em relação ao PPS

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O presidente do PPS, Roberto Freire, ainda não conseguiu digerir a postura do governador Blairo Maggi, que deixou a sigla pela qual se elegeu pela segunda vez, para se filiar ao Partido da República, fusão entre o Prona e o PL, a pedido do presidente Lula. Em Rondonópolis, o político voltou a fazer duras críticas ao chefe do Executivo estadual. Para Freire, faltou compromisso partidário por parte de Maggi e que a decisão de virar as costas ao PPS, com a reeleição, não foi séria. “Ele não podia ter agido daquela forma. Foi falta de compromisso e responsabilidade com os eleitores, com a cidadania. Nenhum homem bom devia fazer aquilo que ele fez” – atacou.

O ex-deputado afirmou que o PPS não terá participação no Governo Maggi e que, a cada dia, o Estado está sofrendo pela imagem de Eldorado que foi criada. “Muitos investidores estão deixando de investir aqui por causa da estruturação do Estado. O que poderia ser um Eldorado se transformou, pela falta de políticas sustentáveis, em valas. Não vamos fazer oposição por fazer, mas vamos trabalhar para retomar posições no Estado”, disse.

Em relação ao Governo Lula, Freire considera que há uma atuação “cheia de oba-oba”, que cada vez mais de distancia da realidade. E que o “boom” econômico, ocorrido no País, se deu em função de investimentos internacionais, do que por desenvolvimento real.

Continuando as críticas, o deputado José Carlos do Pátio (PMDB) defendeu a fidelidade partidária e reafirmou o “racha” com o Governo Maggi. “Vamos separar o joio do trigo. Não vamos mais aceitar meio termo. Ou se está com o partido e as idéias coletivas ou se está fora” – frisou o deputado. Mesmo com a aparente aliança entre PPS e PMDB, o discurso do presidente do Diretório Municipal socialista, José Medeiros, é de que a legenda vai trabalhar com candidatura própria e que a intenção é no sentido de o deputado estadual Percival Muniz entre para a disputa.

O ato para filiações, realizado no Canadá Country Club, foi marcado mais por discursos inflamados do que para o propósito inicial. Tendo Rondonópolis como a principal base eleitoral do PPS, a expectativa era de que, para cada “infiel” que deixou a agremiação – cerca de 60 políticos – fossem filiados dez novos participantes. Até o fim da noite, cerca de metade da cota não havia sido cumprida: apenas 300 filiações. Dentre os novos filiados está o sobrinho de Percival, Thiago Muniz, que vai disputar vaga para o Legislativo Municipal.

Foram anunciados também nomes como Reginaldo do Impro, a recandidatura do vereador Aristóteles Cadidé, Ricardo do Parque Universitário, Ilda Furacão e três candidatos que representam o Jardim Atlântico: Nenzão, o professor Zé Antônio e o Toninho. Além de filiados que vão disputar cargos em outros municípios, como o funcionário do Banco do Brasil de Juscimeira, José Ronaldo, que recebeu apoio de Percival para disputar o Executivo Municipal.

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