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Prefeitos vão hoje no Senado defender ferrovia no Nortão

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A implantação de um novo traçado da ferrovia Norte-Sul, beneficiando a região Norte de Mato Grosso, será debatida hoje, pela bancada que representa o Estado, no Senado Federal e diretores da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Estarão acompanhando a audiência os prefeitos das três cidades mais importantes do eixo produtivo: Nilson Leitão, de Sinop; Dilceu Rossato, de Sorriso, e Marino Franz, de Lucas do Rio Verde. Eles não poderão fazer perguntas ou pronunciamentos durante a audiência, que é direcionada para os senadores, mas estarão fazendo o trabalho de corpo a corpo.

Os prefeitos estão se mobilizando para que um ramal da ferrovia seja instalado na região e possa viabilizar o escoamento da produção agrícola – 12 milhões e 500 mil toneladas por ano – além da madeira destinada para exportações. Além de agilidade, outra vantagem da ferrovia é a redução de custos no transporte.

Os investimentos virão do BNDES -Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social-. Ainda não foi definida data para iniciar as obras.
O projeto da ferrovia contempla 3 eixos. Um deles liga Mato Grosso ao porto de Itaqui -Maranhão- numa extensão de 900 km, 50% menor que o escoamento terrestre da safra agrícola e da madeira, via portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). Inicialmente, o projeto prevê um ramal no município de Lucas do Rio Verde.

A ferrovia Norte-Sul é um projeto âncora no eixo Araguaia-Tocantins que atende o mercado interno e aumenta a integração com diversas regiões do país. A sua implementação contribuirá para o crescimento dos projetos agropecuários e agroindustriais nos estados por onde passará.

A região de influência da ferrovia Norte-Sul possui excelentes condições para expansão das fronteiras agrícolas, quer seja pelas propriedades físicas do solo, quer pela topografia plana e condições climáticas favoráveis, aliadas à disponibilidade de grande extensão de áreas agricultáveis. Essa área é altamente propícia para uma agricultura de elevada produtividade e projetos de silvicultura visando a produção de celulose, bioenergia e madeira. Desse total, as áreas aptas à agricultura correspondem a 58% das terras (cujo aproveitamento pode significar dobrar o total nacional de áreas plantadas) e 32% à silvicultura ou, alternativamente, pastagens.

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