A inclusão de novos membros no Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) tem preocupado o setor produtivo em Mato Grosso. Prova disso é a ação movida pela Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), em conjunto com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), no sentido de anular a nova composição do Consema. A informação é da assessoria da federação das indústrias.
As instituições alegam a quebra de paridade no Conselho, entre os representantes do governo, organizações não-governamentais e classe produtiva.
A partir de uma mudança no regimento interno, em março de 2006, o Consema permitiu direito a voto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a Fundação Nacional do Índio (Funai). “A ação visa manter o equilíbrio nas decisões”, avalia o presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente (Contema) da Fiemt e representante da instituição no Consema, Cleverson Cabral. “Preocupamo-nos em defender o desenvolvimento industrial no Estado”, afirma.