O presidente do MT Fomento, Éder Moraes comparecerá na Assembléia Legislativa, nos próximos dias, para prestar esclarecimentos sobre o gerenciamento do órgão. A garantia foi dada por Moraes ao presidente da Casa, deputado Sérgio Ricardo (PPS), por meio de articulações do líder do governo, deputado Mauro Savi (PPS).
Os parlamentares Dilceu Dal Bosco (PFL), Humberto Bosaipo (PFL), Gilmar Fabris (PFL), Juarez Costa (PMDB) e Zé Carlos do Pátio (PMDB) fizeram o pedido na tribuna do Legislativo. Para eles, é necessário discutir como estão sendo destinados os recursos administrados pelo MT Fomento.
O peemedebista Walter Rabelo, já se antecipou e apresentou na última quinta-feira (08), um requerimento no qual pede que órgão forneça todas as informações sobre micro e pequenas empresas beneficiadas pelo órgão. O parlamentar quer saber para onde e de que forma estão sendo liberados os recursos, com a relação nominal das empresas beneficiadas.
O MT Fomento está presente em 98 municípios com diversos serviços criados para atender as necessidades da população. Entre os serviços, a MT Fomento tem um programa de empréstimos para funcionários públicos, com recursos consignados em folha de pagamento para reformar a mobília, viagens e cartão crédito.
Para condomínios, o MT Fomento tem um programa de Revitalização Habitacional do Governo do Estado, por meio do ´Credi Imóvel´, uma forma de empréstimo, que pode ser pago em 48 meses com vantagens nas taxas de juros.
A Agência de Fomento de Mato Grosso foi criada em 19 de novembro de 2003, com o objetivo de encontrar mecanismos para a captação e distribuição de recursos destinados ao micro-crédito e geração de emprego e renda, através da concessão de financiamentos de capital fixo e de giro a projetos de desenvolvimento.
Na ocasião, os parlamentares aprovaram, junto ao texto da mensagem, três emendas do então presidente da Casa, deputado José Riva (PTB). Uma das emendas garantiu a pulverização do capital para o micro crédito; outra contemplou investimentos em municípios com economias exauridas e a terceira previu a aplicação de recursos para o financiamento de bolsas universitárias. Agora, os parlamentares querem avaliar o alcance dessa política.