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Gabeira pode ser ‘candidato alternativo’ à presidência da Câmara dos Deputados

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Deputados de vários partidos estão reunidos em São Paulo para discutir uma candidatura alternativa à Presidência da Câmara. O grupo tem parlamentares de partidos como PPS, PV, Psol e PSDB, além de deputados independentes que integram legendas governistas, como o PSB e o PMDB. O programa e as diretrizes da campanha serão definidos no encontro.

Um dos articuladores da reunião, o vice-líder do PPS, deputado Raul Jungmann (PE), afirma que o grupo defende uma alternativa às candidaturas de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) que resgate a independência da Câmara. “Nenhuma das duas candidaturas postas rompe com a legislatura anterior, que foi a pior da nossa história, marcada por escândalos”, diz.

Para Jungmann, a Câmara precisa ser um exemplo moral e ético. Além disso, ele avalia que as duas candidaturas até agora apresentadas “são expressão de um servilismo, de um imobilismo e de uma servidão [do Legislativo] ao Poder Executivo”.

Nomes cogitados
Vários nomes são cogitados para assumir a candidatura alternativa. Entre eles, os dos deputados Fernando Gabeira (PV-RJ), Osmar Serraglio (PMDB-PR) e Luiza Erundina (PSB-SP). Jungmann informa, no entanto, que a prioridade do grupo é definir os pontos programáticos da campanha. Ele cita como exemplos a reforma do Regimento Interno da Câmara, a reestruturação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e da Corregedoria da Casa, a definição de regras claras quanto à fixação dos salários dos parlamentares e à revisão das normas relativas à edição de medidas provisórias.

O líder do Psol, deputado Chico Alencar (RJ), vai levar para a reunião sugestões que garantam maior autonomia para o Legislativo. Para ele, as candidaturas de Chinaglia e de Aldo têm “atrelamento demasiado” ao Poder Executivo. Alencar também defende maior transparência na Câmara e o fim da impunidade para os parlamentares que praticam delitos.

Após a definição do conteúdo programático, os deputados pretendem ampliar o apoio ao grupo por meio de consulta aos líderes de outros partidos. A intenção inicial é definir o nome do candidato à presidência da Câmara somente depois desses contatos.

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