sexta-feira, 13/dezembro/2024
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Sebrae aconselha pequenos empresários a reforçarem gestão financeira

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Para enfrentar o período de crise financeira sem sentir maiores turbulências, os pequenos empresários brasileiros devem apostar na gestão financeira. O conselho é do diretor-administrativo-financeiro do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Alberto Santos.

“Em qualquer situação, a gestão das empresas tem que ser muito firme, profissionalizada e voltada para um controle estrito de fluxo caixa, de redução de custos e de aumento da competitividade dos pequenos negócios. Sem isso, o pequeno negócio não sobrevive mesmo se não tivéssemos essas preocupações no horizonte”, afirma.

Ele diz que os pequenos empresários já sentem os efeitos das restrições de crédito, mas isso não está causando maiores problemas para as empresas. “Nada tão dramático que leve a uma falta de linhas de crédito ou de capital de giro”, afirma. Segundo o diretor, os empréstimos com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) não foram afetados.

Para Santos, o momento não é de pessimismo. Ele acredita que a economia do país já sofreu impactos maiores com crises de menores proporções. “Hoje temos uma crise no centro do sistema e as repercussões no Brasil não têm sido tão graves como foram com crises muito menores, como a da Ásia, por exemplo. Isso me dá motivos para ser otimista”.

O diretor considera que o momento de crise pode ser uma boa oportunidade para setores que estavam sob forte concorrência dos produtos importados ou que diminuíram as exportações por causa da taxa de câmbio desfavorável.

O diretor do Sebrae aprova as ações do governo federal para minimizar os efeitos da crise, tanto a injeção de recursos no sistema financeiro como a continuidade das políticas de investimento, em especial das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Essas ações fazem com que o quadro se estabilize e as pequenas empresas são favorecidas com isso”, disse.

As micro e pequenas empresas empregam 60% da população economicamente ativa e são responsáveis por 20% do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o Sebrae, 98% das empresas registradas são consideradas micro e pequenas empresas, por terem faturamento bruto anual de até R$ 2,4 milhões.

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