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Senado cobra resultado de investigações de acidente aéreo no Nortão

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O senador João Pedro (PT-AM) informou nesta terça-feira (19) que a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) realizará no dia 25 de setembro audiência pública para tratar das investigações sobre o acidente com o vôo 1907 da Gol, que matou 154 pessoas em 29 de setembro de 2006, no norte de Mato Grosso. O avião caiu depois de colidir com o jatinho Legacy, pilotado por dois norte-americanos.

João Pedro recebeu nesta terça-feira, em seu gabinete, a presidente da associação de familiares e amigos do vôo 1907, Angelita Rosicler de Marchi, que veio pedir ao parlamentar apoio para conseguir das autoridades o relatório final sobre as investigações relativas ao acidente. João Pedro entrou em contato com o presidente da CRE, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), que concordou com a realização da reunião.

– Nosso objetivo é esclarecer o que houve de verdade. Não podemos deixar que esse acidente caia no esquecimento. Temos que buscar a punição dos responsáveis por um acidente tão drástico. Também temos o objetivo de superar dificuldades internas e qualificar nossa vigilância aérea – afirmou João Pedro à Agência Senado.

João Pedro informou que serão convidados a participar da audiência representantes do Ministério da Defesa, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Comissão de Direitos Humanos do Ministério da Justiça e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Sugeriu ainda que no dia 26 de setembro parlamentares acompanhem membros da associação de familiares em uma visita a cidade de Sinop (MT), onde corre na Polícia Federal inquérito sobre o acidente. O objetivo é buscar informações sobre as investigações.

A presidente da associação de familiares disse considerar que dois anos pode ser considerado “um prazo razoável” para que as investigações sejam encerradas, levando em conta as características do acidente.

– Queremos entender o que aconteceu, queremos Justiça e desejamos que as coisas sejam levadas mais a sério pelas companhias aéreas e pela Aeronáutica – afirmou Angelita de Marchi, que perdeu o marido no acidente.

Uma vez que as investigações não encontraram qualquer problema mecânico em nenhum dos dois aviões envolvidos no acidente, as autoridades estão buscando identificar erros humanos que possam ter levado à tragédia, informou a presidente da associação de familiares.

De acordo com Angelita de Marchi, se os pilotos norte-americanos forem condenados no Brasil por homicídio doloso, advogados das vítimas podem fazer pedido à Suprema Corte americana para que ambos sofram punições naquele país, como perder a autorização para pilotar, por exemplo. Se a condenação for por homicídio culposo, nenhuma punição poderá ser pedida na Justiça norte-americana.

No dia 28 de setembro, a associação de familiares das vítimas pretende realizar no Jardim Botânico de Brasília uma homenagem aos mortos no acidente, que completa dois anos no dia seguinte. No local foram plantados 154 mudas de ipê em homenagem às vítimas.

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