Respeito e admiro o trabalho que o MCCE realiza, mas o que me preocupa é que eles (os líderes do movimento) estão fugindo da essência, que é combater a corrupção. No meu caso, as ações movidas são por supostos ato de improbidade, mas não houve caso de corrupção nem de desvio de recurso público. As decisões judiciais que tenho em minhas mãos me inocentam. Caso contrário, eu nem aceitaria a convocação feita pelos partidos que integram a aliança da base do prefeito Wilson Santos (PSDB)”.
A declaração, em tom de desabafo, foi feita pelo candidato a vice-prefeito na chapa Dante Martins de Oliveira e deputado estadual, Chico Galindo (PTB), para o Olhar Direto, ao irrelevar e lamentar a iniciativa do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que na manhá de hoje pediu a impugnação do registro de candidatura do petebista.
Além de Galindo, o MCCE pediu a impugnação dos registros de candidatura do prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos, e do vice-prefeito daquele município, Nico Baracat, que disputam o cargo de perfeito Várzea Grande.
O movimento argumenta que Galindo responde a uma série de processos que tramitariam na Justiça em São Paulo por improbidade administrativa. Na mesma representação, o MCCE pede a retirada de outdoors, expostos na capital, nos quais aparece a fotografia do ex-governador Dante de Oliveira. A coligação de Santos tem o mesmo nome, o que pode caracterizar propaganda subliminar.
“Não temo nenhum tipo de ação nesse sentido porque, numa avaliação simplista e prática, o bom senso vai prevalecer. Se houver Justiça, o pedido não vai prosperar. Repito: confio no bom senso do Ministério Público e dos magistrados que compõem a corte eleitoral de Mato Grosso”, pondera Galindo.