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Blairo diz que medida é ‘embargo econômico’ para Mato Grosso

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O governador Blairo Maggi disse hoje que, se o governo federal mantiver as exigências para conceder crédito rural aos produtores que desmataram áreas além do permitido, ocorrerá um “embargo econômico”, causando ma “quebradeira” no Estado, aumento no preço dos alimentos e desequilíbrio na balança comercial brasileira. A declaração foi feita entrevista ao portal UOL. “Talvez mais de 20 milhões de toneladas de grãos, carnes e fibras deixarão de ser produzidas, caso nós não obtivermos os financiamentos. Eu creio que isso fará uma diferença muito grande na balança comercial brasileira e no bolso dos brasileiros porque os alimentos ficarão mais caros”, disse Maggi. “Nós não podemos simplesmente parar de fazer as atividades econômicas porque nós temos irregularidades ambientais”, acrescentou. O governo decidiu que não haverá financiamentos para fazendeiros que não estiverem com a posse legalizada, nem para os donos de áreas onde 80% não seja de florestas – chamadas ‘reservas florestais’.

“Não dá para a sociedade condenar apenas um Estado, o Estado do Mato Grosso, por usar 8% do seu território para a produção de alimentos. Esta discussão tem que ser feita. Ou nós vamos produzir alimentos para sustentar as pessoas ou vamos parar de produzir para que o meio ambiente fique como era antes”, afirmou.

Blairo afirmou ainda que pretende, com o novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, “criar uma alternativa de um novo pacto, um novo arranjo nesta região para continuar produzindo aquilo que nós produzimos. A produção feita no Mato Grosso é importante para o Estado, para o Brasil e para as pessoas. Nós não podemos simplesmente parar de fazer as atividades econômicas porque nós temos irregularidades ambientais ou ainda não temos a legalidade que temos que perseguir. Como o ministro Minc esta discussão poderá ser mais fácil.”

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