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Minc aceita ministério; política ambiental não muda

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O ambientalista deputado estadual licenciado e secretário de Meio Ambiente no Rio de Janeiro, Carlos Minc (PT) aceitou o 2º convite do presidente Lula para ser ministro do Meio Ambiente. A informação é da GloboNews. Ontem, ele havia dito que não aceitaria e permaneceria no governo do Rio. Hoje, Lula reuniu-se com o ex-governador do Acre Jorge Vianna, que não aceitou convite para comandar o ministério. Depois, fez novo contato com o governador Sergio Cabral que teria liberado Minc. O futuro ministro é professor-adjunto do Departamento de Geografia da UFRJ, ele escreveu os livros “Como Fazer Movimento Ecológico”, “A Reconquista da Terra” e “Despoluindo a Política”, ajudou a fundar o Partido Verde -PV- e, na década de 90, foi para o PT.

O Palácio do Planalto ainda não confirmou oficialmente a escolha de Carlos Minc, que está viajando a Paris. O presidente Lula disse hoje que a política ambiental do governo federal não muda. “A política de ministro se vai quando se vai o ministro. A política de Estado e a política de governo continuam mesmo com o ministro saindo”, afirmou. “A companheira Marina se foi. A política continua”, disse.

Além de Marina, o presidente do Ibama, Basileu Margarido, também deixou o cargo, após Marina Silva sair apontando resistências internas no governo para continuar desenvolvendo seu plano de trabalho.

O setor produtivo de Mato Grosso, representando pela Federação da Agricultura de Mato Grosso, disse que espera do futuro ministro, posicionamentos que não sejam radicais, referindo-se a decisões tomadas por Marina, como embargos de áreas em 19 cidades mato-grossenses baseadas em dados do INPE (Instituto de Pesquisas Espaciais) sobre desmatamentos que foram duramente criticados pelo governo estadual e, mais tarde, apontando erro de 40% no resultado, que trouxe sérios prejuízos a imagem de Mato Grosso no exterior. Com base nos dados, também foi desencadeada a operação Arco de Fogo em Mato Grosso, Rondônia e Pará. A Famato acionou o Judiciário para derrubar os embargos nas fazendas em 19 cidades.

(Atualizada às 14:55hs)

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