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Infidelidade: Muniz e prefeito confirmam perseguição a vereadora

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A juíza-membro do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, Adverci Rates Mendes de Abreu, e o procurador regional eleitoral Mário Lúcio de Avelar ouviram o presidente do diretório regional do PPS, deputado Percival Muniz, ontem.
Percival foi intimado, a pedido da juíza, a prestar esclarecimentos no processo 2185/2008, de perda de mandato por infidelidade partidária, movido pelo Ministério Público Eleitoral contra a vereadora do município de Alto Garças, Jacilva Rodrigues, que deixou o PPS para se filiar ao PR sob a alegação de sofrer grave discriminação pessoal.

Em seu depoimento, o deputado confirmou o contéudo de um documento em que ele afirmava a perseguição do presidente do diretório municipal do partido contra a vereadora.

De acordo com Muniz, o descontentamento no partido foi motivado porque a vereadora, assim como outros vereadores do partido, faziam parte da base de apoio ao atual prefeito, cujo o presidente do diretório municipal não o apoiava e pregava o rompimento do partido com o mesmo, segundo afirmou o deputado.

Na audiência o prefeito de Alto Garças, arrolado como testemunha de defesa, também foi ouvido e confirmou o clima de divisão e descontentamento entre os vereadores que o apoiavam e o presidente do diretório municipal do PPS que fazia oposição a ele.

Segundo o prefeito a pressão psicológica aumentou em 2006, com as eleições gerais, e a divergência de apoio de candidatos.

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