PUBLICIDADE

Prefeito critica governador e mobiliza municípios para protesto em Brasília

PUBLICIDADE

Uma grande mobilização em Brasília, está sendo organizada por municípios do Nortão, contra as determinações do Governo Federal para os municípios apontados como maiores desmatadores, sendo uma delas a operação Arco de Fogo. O prefeito de Paranaíta, Pedro Alcântara, informou que já foram realizadas reuniões com os setores madeireiro, agrícola, empresários, na Assembléia Legislativa e com o governador Blairo Maggi, mas nenhuma ação concreta foi tomada. “Queremos mostrar que a nossa região está sofrendo. A população vive um momento de medo e desespero. Não estão conseguindo emprego, várias empresas estão fechadas e pessoas indo embora da cidade”, argumentou.

Alcântara citou como exemplo a queda na arrecadação do Imposto Predial e Territorial (IPTU) no município. “Arrecadamos somente 5% do IPTU, nos outros anos chegou a 40 a 50%”, acrescentou. Também criticou a falta de ações do Governo do Estado. “Vamos ver se o próprio governador e autoridades acordam, porque estamos sofrendo. O governador ja tinha que ter tomado atitude, ele é o chefe maior do Estado. Vamos chamá-lo para o movimento, mas não vamos esperar audiência. Não temos mais condições de aguardar”, criticou.

Recentemente, em uma reunião com o governador, representantes dos setores madeireiro, agropecuário, entidades, de todo o Estado, foi acordada uma reunião com o presidente Lula para tratar o assunto. Porém, até o momento nenhuma data foi confirmada.

O objetivo, segundo Alcântara, é que cada município encaminhe dois ônibus para a capital federal. “Vamos fazer um grande movimento para que o Governo Federal veja o desespero e o que nossa região está passando”, completou. A data ainda não foi confirmada, mas pode ocorrer no início da próxima semana. “Mato Grosso pede Socorro. Não é mais Nortão, é todo o Estado. Também vamos chamar o Pará e Rondônia, que estão com dificuldade, e mobilizá-los nesse grande movimento”, enfatizou.

Na semana passada, o Ibama também divulgou lista de 397 fazendas embargadas por possível existência de crimes ambientais, principalmente desmatamentos. Estas não podem plantar, vender a safra, extrair madeira e os proprietários correm risco de ficar sem acesso a créditos nos bancos.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Polícia Federal prende Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro

A Polícia Federal prendeu, hoje, o ex-ministro da Defesa...

Prefeito de Matupá define dois novos secretários

O prefeito reeleito de Matupá, Bruno Mena (União), anunciou,...
PUBLICIDADE