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Fraga fez avaliação preliminar positiva da renegociação da dívida de MT, diz secretário

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“O projeto de reestruturação da dívida do Estado com a União recebeu a benção final do ponto de vista financeiro”, declarou há pouco o secretário de Estado de Fazenda, Éder de Moraes Dias, ao fazer uma avaliação da reunião com o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga Neto, ocorrida hoje, no Rio de Janeiro (RJ).
Segundo Eder, que coordenou a elaboração da proposta e as negociações com o Governo Federal e as instituições financeiras, a opinião informal e preliminar de Armínio Fraga, principal acionista de um dos maiores fundos de investimentos da América do Sul (Gávea Investimentos), é a de que Mato Grosso está no caminho certo, na vanguarda do que há de mais avançado no reperfilamento de ativos.

No entanto, enfatizou o secretário de Fazenda, a decisão soberana do que será melhor para o Estado de Mato Grosso cabe à Assembléia Legislativa, ao aprovar ou não o projeto de reestruturação da dívida encaminhado para apreciação dos deputados daquela casa de leis.

Os deputados estaduais Sérgio Ricardo, Otaviano Pivetta, Percival Muniz e Carlos Avalone, além do vice-governador Silval Barbosa, e o assessor especial Vivaldo Lopes, acompanharam a audiência com o ex-presidente do Banco Central.

“Estamos satisfeitos porque pela avaliação técnica o projeto foi coroado de êxito e teve aprovação informal e preliminar positiva, afirmando que estamos no caminho certo. A engenharia financeira surpreende o mercado econômico”, destaca Eder de Moraes, ao afirmar que há subsídios técnicos suficientes para tomada de decisão. “A cada dia que deixamos de tratar este assunto Mato Grosso perde, visto que o projeto prevê juros pré-fixados, sem sofrer impacto de indicadores de variação da inflação e sem vinculação cambial”, conclui o secretário.

A intenção da proposta de reestruturação da dívida de R$ 4,6 bilhões que Mato Grosso tem com a União tem o objetivo de reduzir o comprometimento da receita líquida estadual com o pagamento das parcelas, a fim de garantir cerca de R$ 2 bilhões para o Estado investir nos próximos seis anos em infra-estrutura, logística, programas sociais e na modernização institucional. O projeto foi encaminhado à Assembléia Legislativa no dia 22 de fevereiro para análise e apreciação de todos os deputados.

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