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Jaime faz novas criticas no Senado a operação Arco de Fogo

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O senador Jaime Campos (DEM-MT) disse ontem à noite, na Tribuna do Senado, que em 19 municípios de Mato Grosso inicia-se “um clima de desobediência civil”, em razão da Operação Arco de Fogo, montada para fazer cumprir as restrições ao desmatamento previstas no Decreto 6.321/2007. Na região há quem pregue a interrupção do pagamento de impostos e o bloqueio das rodovias 163 e 364.

“Ninguém está aqui defendendo o desmatamento desordenado, mas a edição do decreto e a truculência da Polícia Federal e da Guarda Nacional têm levado as comunidades a muita incerteza e insegurança jurídica”, alertou o senador.

A irritação dos mato-grossenses com o decreto levou a Assembléia Legislativa do estado a aprovar um voto de repúdio à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. A atmosfera piorou em razão das divergências entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e a Secretaria de Meio Ambiente do estado a respeito dos critérios para o licenciamento para exploração de madeiras.

Nos últimos três anos, 30% das empresas do setor teriam fechado as portas no estado. Na opinião do senador, o fechamento de empresas está causando queda na renda e no emprego e afetando em cadeia outras atividades empresariais. As repercussões sociais já teriam se mostrado nos crescentes índices de criminalidade captados pelos pesquisadores que elaboraram o mapa da violência.

“A falta de confiança leva ao ceticismo e ao crime, que deságuam no caos, no triunfo do desgoverno e na desobediência sem precedentes”, atacou. Para ele, o governo Luiz Inácio Lula da Silva não tem compromisso com o setor produtivo e com o conjunto da sociedade mato-grossense.

O senador aconselhou o governo a evitar medidas repressivas e adotar uma política de alternativas econômicas e sociais que conjuguem produção com respeito ao meio ambiente. Ele disse acreditar que, no momento, há um confronto entre “os que querem preservar a todo custo e os que querem produzir”.

“Esses pioneiros e patriotas que migraram para o Mato Grosso estimulados pelo governo federal merecem respeito. Não podem ser tratados como bandidos”, defendeu o senador.

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