O plenário da câmara lotou para a discussão das contas referentes ao exercício de 2006 do prefeito Pedro de Alcântara, de Paranaíta. A matéria, mesmo em votação apertada, foi aprovada. Com parecer prévio favorável do Tribunal de Contas do Estado, precisava de dois terços dos votos para ser derrubada. Porém, três votos favoráveis, dos vereadores Isaque Moura Paes, Aparecido Francisco Domingues e Carlos de Freitas Ferreira, o Gordo, foram suficientes para manter o parecer do TCE.
Isaque presidiu a sessão devido a ausência de Gilmar Colodel, que estava de licença médica. Também estavam presentes Vanilda Munhoz, Januário Neto Dias, o Choto, Maurício Rizieri, Itagiba Dela Jiustina e Manoel de Moura Nunes, o Netinho. O grupo de oposição criticou duramente o parecer do TCE e falou em possíveis desvios e outras supostas irregularidades, razão que teriam votado contra.
Gordo da Farmácia, ao fazer uso da tribuna, disse que seu voto favorável à aprovação das contas, seria por acatar o mesmo caminho tomado pelo TCE e respaldado pelo Ministério Público a nível de Estado. “Não quero advogar para o prefeito, mas se tivesse tantos problemas quanto eles falam, porque o Tribunal teria aprovado por unanimidade e com amparo da Procuradoria de Mato Grosso”, declarou, tendo o discurso reforçado pelo companheiro Cidão e presidente da Casa de Leis, Isaque Moura Paz.
O prefeito Pedro de Alcântara lembrou que as ressalvas apontadas pelo TCE foram sanadas e que não entende a razão dos vereadores oposicionistas questionar os sete votos dos conselheiros do Tribunal e também questionar as contas onde a “Procuradoria Geral do Estado” acenou positivamente.