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Maggi pedirá a Lula exclusão de MT da lista do desmatamento

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O governador Blairo Maggi (PR) pedirá esta semana uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para apresentar os números sobre o desmatamento no Estado coletados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) que contrapõem os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Maggi sinalizou que no encontro pedirá a retirada dos 19 municípios mato-grossenses do decreto 6.321, que lista e impõe restrições a 36 cidades apontadas pela União como as maiores devastadoras da Amazônia Legal.

Ele buscará reverter o embargo imposto aos municípios. Conforme Só Notícias antecipou, Maggi detalhou aos produtores os dados coletados em campo pela Sema. “Dos 505 pontos de desmates citados no decreto, apenas 6,53% (33) são recentes e 14% (70) nunca foram desmatados”, esclareceu o governador. “Não é verdade o que foi dito e mostrado sobre o desmatamento no Estado. Alguém está mentindo e não sei a qual propósito serve”. Os dados do Inpe motivaram que a operação Arco de Fogo, iniciada nesta segunda-feira, também fosse feita em indústrias madeireiras

O presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Glauber Silveira da Silva, afirma que os números da Sema confirmam a posição da entidade de contestar os dados sobre o desmatamento no Estado.

“O setor aderiu espontaneamente ao pacto ambiental firmado com ongs e a Sema, se comprometendo a legalizar totalmente o plantio de soja em nosso estado. Nesta safra corrente, já teremos 600 mil hectares a menos de área plantada e, ao mesmo tempo, aumentaremos a produtividade, o que mostra a consciência do produtor sobre a questão ambiental”.

O governador de Rondônia, Ivo Cassol, participou das discussões da mesa redonda no Tecnocampo e cobrou do governo federal medidas para viabilizar a economia na Amazônia. “Viemos para a região para não entregá-la aos estrangeiros, mas durante este percurso todo não nos apresentaram um projeto sustentável, apenas leis e normas punitivas. Não dá para discutir meio ambiente dentro de um gabinete com ar condicionado”.

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