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Blairo diz que não serão tolerados abusos na operação Arco de Fogo

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O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, afirmou sábado, em dia de campo do agronegócio, ao lado do governador de Rondônia, Ivo Cassol, que apenas 6,53% dos desmatamentos apontados pelo INPE, em 19 municípios mato-grossenses, nos últimos 5 meses do ano passado, são recentes. Os demais são desmatamentos antigos já computados anteriormente, e pastagens. E mais, 14% nunca foram desmatados. São estes números que estamos contestando com o Inpe”, afirmou Blairo.

O balanço do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), referentes aos meses de setembro a dezembro do ano passado. Foram verificados os 505 pontos apresentados pelo Inpe e divulgados internacionalmente como locais de desmatamento recente. Os dados motivaram o embargo das fazendas e áreas de reservas nos 19 municípios do Estado, além dos donos serem obrigados a se recadastrarem e motivou a operação Arco de Fogo, que começa nesta 2ª feira no Nortão, com Ibama e Polícia Federal.

Sobre a mesma operação, o governador mato-grossense pediu que a sociedade tenha calma, afirmando que os policiais encontrarão os mesmos dados que o levantamento em campo feito pela Secretária de Estado de Meio Ambiente mostraram. “Não vamos aceitar abusos, vamos fazer o que é correto de acordo com as leis brasileiras”.

Maggi adiantou que está solicitando uma audiência com o presidente da República, Luis Inácio Lula, e a ministra de Meio Ambiente, Marina Silva, para solicitar a retirada de Mato Grosso da lista dos que mais desmataram a Amazônia. “Eu preciso apresentar números concretos sobre a realidade do Estado. Estamos compromissados em Mato Grosso com a agricultura sustentável”.

O governador Ivo Cassol, de Rondônia, também atacou a nova operação. “O povo da Amazônia vive uma agonia. Falar de desmatamento no ar-condicionado é fácil. Estamos passando por uma injustiça. Nós fomos para a Amazônia com o apoio do Governo Federal no passado para a defender o interesse internacional”. Ele disse que a União faz política ambiental com repressão, mas não utilizam nenhum projeto de exploração sustentável. “Está na hora das multinacionais e dos países ricos começarem a pagar pela preservação ambiental, nem que seja R$ 10 por hectare preservado”.

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