O aumento do efetivo da Polícia Civil e realinhamento salarial da categoria foram tratados em um encontro com representantes da categoria e do Governo do Estado, com o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo (PR). O secretário de Estado de Administração, Geraldo De Vitto, expôs a atual situação orçamentária do governo que, segundo ele, não permite fazer as 360 contratações e – ao mesmo – tempo realizar o escalonamento do piso salarial.
“O encontro aqui foi muito produtivo. As negociações avançaram no sentido de esclarecimento. A categoria pôde perceber que o Estado não tem condições financeiras de atender todas as reivindicações. Já tínhamos um entendimento com o sindicato dos policiais civis visando recomposição de tabela da carreira, porém, os recursos são suficientes ou para fazer o chamamento dos concursados ou o realinhamento salarial”, justificou o secretário ao garantir que o acordo só será selado após amplo debate com o segmento.
Para Rodrigo de Mattos, um dos aprovados no concurso para investigador da Polícia Civil ainda em 2005, o compromisso assumido pelo governo tem que ser cumprido. “Desde o ano passado estamos em constantes reuniões e debates junto à categoria e o poder público, e o que ficou garantido foi a convocação de todos os aprovados no concurso para que até maio deste ano pudéssemos estar nas ruas trabalhando pela sociedade mato-grossense”, expôs Mattos.
Ele explicou que, devido a greve instaurada pela Polícia Civil no final do ano passado, e ainda as negociações feitas com o Estado para por fim à paralisação, o chamamento desses concursados depende de um novo entendimento com o Sindicato dos Agentes da Polícia Civil de Mato Grosso (Siagespoc).