sexta-feira, 20/setembro/2024
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Governo pode ter até 8 mudanças em secretarias estaduais

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O governo do Estado já contabiliza pelo menos oito mudanças no comando de secretarias e órgãos do primeiro escalão. Grande parte das alterações (sete) será necessária porque os titulares das pastas vão deixar os cargos até abril para disputar a eleição de 2010. No caso da Secretaria de Comunicação (Secom) será um nomeado um profissional da área em substituição a Eumar Novacki, que continuará só com a Casa Civil.

O vice-governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou ontem que, além da Secom, já são certas também mudanças por conta das candidaturas dos secretários Chico Daltro (Ciência e Tecnologia), Ságuas Moraes ( Educação), Baiano Filho (Esportes), Neldo Egon ( Desenvolvimento Rural), Teodoro Lopes (Detran), Leôncio Pinheiro (Empaer) e José Aparecido dos Santos, o Cidinho (Secretaria Extraordinária de Projetos Estratégicos).

Sobre as demais pastas, Silval afirma que não foi decidida ainda a permanência de ninguém mas não descartou manter pessoas que já estão no staff. O governador Blairo Maggi (PR) promete exonerar todo os secretários até 3 de abril, quando renunciará ao mandato para viabilizar a pré-candidatura a senador. A medida visa dar liberdade ao atual vice na montagem da nova equipe. "Não tenho problema com nenhum secretário. Pelo contrário. Me dou bem com todos eles", diz o vice-governador e pré-candidato a sucessor de Maggi.

Para formar o novo staff, Silval promete montar um governo suprapartidário a partir das legendas que participarão da nossa aliança política. No caso de Eumar Novacki, Silval admitiu que Maggi já determinou a sondagem de eventuais substitutos. O nome mais cotado para a vaga é do jornalista Osmar Carvalho, que atualmente é secretário de Imprensa da Assembleia Legislativa.

Dos secretários que são pré-candidatos para a eleição de 2010, praticamente todos eles trabalham por uma vaga na Assembleia Legislativa. Apenas Chico Daltro (PP) e Ságuas Moraes (PT) não devem participar do pleito, mas sim disputar uma cadeira de deputado federal. A participação dos secretários vem gerando críticas de aliados de Blairo Maggi, que reclamam que alguns deles têm se beneficiado dos cargos para fazer pré-campanha.

Essa prática tem sido comum em outras gestões, mas é rechaçada pelo governador.

 

 

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