O ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta (PTB) morreu neste sábado aos 63 anos. Ele estava internado no hospital Sírio-Libanês, onde fazia tratamento contra um câncer no intestino.
Em janeiro deste ano, o ex-prefeito foi submetido a uma cirurgia para retirada de um tumor no intestino e, desde então, fazia tratamento com quimioterapia no hospital.
Afilhado político do deputado Paulo Maluf (PP), Pitta administrou a Prefeitura de São Paulo no período de 1997 a 2000. Sua gestão foi marcada por uma série de denúncias. A principal delas foi o esquema de corrupção batizado de "escândalo dos precatórios".
Ele acabou afastado do cargo por 18 dias –sendo substituído por seu vice-prefeito, Regis de Oliveira–, mas retomou o cargo em seguida. Concorreu a deputado federal e perdeu em duas ocasiões, mas manteve sua filiação ao PTB.
Em julho do ano passado, Pitta foi preso pela Polícia Federal durante as investigações da Operação Satiagraha, que investiga crimes financeiros atribuídos ao banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity. O ex-prefeito e os demais investigados presos foram soltos depois.
A investigação da PF resultou em uma denúncia do Ministério Público Federal, que acusou Pitta por corrupção passiva, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e organização criminosa. Todos os pedidos foram integralmente aceitos pela Justiça Federal.