O presidente do diretório do Partido da República em Sinop, José Carlos Ramalho, negou hoje que um desentendimento entre a sigla e Zeila Benevides tenha motivado a saída da suplente do PR, no último dia 28 de setembro. Zeila vinculou-se ao PPS mas tenta assumir a cadeira deixada por Leozenir Severo (PR), na Câmara dos Vereadores. A parlamentar afastou-se devido a licença maternidade.
A Justiça Eleitoral ainda não definiu quem ocupará a vaga. Ramalho diz que Zeila não tem mais direito de pleitear o cargo no Poder Legislativo. “A partir do momento que ela deixou o partido, de acordo com a resolução 22.610, não tem direito a vaga”, expressou, durante entrevista coletiva.
“De forma nenhuma [houve desentendimento]. Ela está equivocada em dizer ser usada pelo partido, até porque ela tinha um projeto político. Teve a votação que teve por mérito dela, das pessoas que trabalharam por ela”, ressaltou. Zeila recebeu 1.429 votos no ano passado mas seu coeficiente eleitoral não foi suficiente para confirmá-la como vereadora.
Segundo Ramalho, a ex-republicana tinha até o último dia 14 outubro para ainda permanecer no PR. O diretório quer que Fernando Bispo – 404 votos – assuma provisoriamente no lugar de Leozenir. “Não existe guerra, não existe briga quanto a esse cargo. Simplesmente existe uma lei”, ressaltou José Carlos Ramalho.
De acordo com ele, hoje o diretório deve procurar, novamente, a Justiça Eleitoral para saber a situação e “resolver esse assunto”. No entanto, acredita que até na próxima semana já haja um posicionamento sobre quem deverá ser empossado.
Zeila é advogada e até pouco tempo coordenava o Sine – Sistema Nacional de Empregos. Recentemente, desligou-se da função.