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Cuiabá: prefeito aceita demissão de médicos e contrata empresa gaúcha

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O prefeito Wilson Santos anunciou ontem, no final da tarde, que aceitou a demissão dos médicos do Pronto Socorro da Capital e definiu a contratação da empresa Masp, do Rio Grande do Sul, para suprir as vagas abertas no Box de Emergência do Pronto Socorro de Cuiabá, PA Adulto e PA Infantil. “Vai prestar bons serviços médicos no Pronto Socorro de Cuiabá, a exemplo do que já realiza em outras unidades de Saúde. Trata-se de uma empresa com tradição de atuação nessa área (Hospital Militar do RS, Novo Hamburgo e em outros estados).”

Para a contratação imediata dos profissionais médicos, prefeitura elaborou um pré-contrato, válido por 15 dias. “Posteriormente, será firmado um contrato emergencial (que dispensa licitação) por seis meses. A diretoria da Masp se encontra inclusive em Cuiabá. Essa empresa vai trazer médicos de fora, mas isso não impede também a contratação de profissionais da Capital e de outra regiões de Mato Grosso”.

O prefeito Wilson Santos afirmou que as providências só foram ultimadas diante da vacância dos cargos, “e aí a Prefeitura ficou legalmente habilitada para contratar serviços terceirizados. Nós faremos de tudo, o possível e o impossível, para não permitir que a população seja prejudicada. Nesse intervalo, instituiremos também concurso público na Saúde. Já convocamos e empossamos os aprovados, e estamos chamando agora os classificados”.

Conforme o gestor, o contrato firmado com a Masp prevê que as contratações de médicos possam ser reduzidas à medida que as vagas disponíveis sejam preenchidas pelos aprovados no concurso público (dezembro/2007), com validade até março de 2010.

O prefeito garantiu o início das obras de reforma do Pronto Socorro a partir de hoje e um novo PCCS da Saúde, discussão que deve levar 60 dias. (A Mesa de Negociação Permanente do SUS, instituída pelo decreto 4593, de 23.10.2007, vinculada ao Conselho Municipal da Saúde, fará a reformulação do PCCS de todos os servidores da Saúde).

Wilson afirmou que a população de Cuiabá não será prejudicada pela paralisação de alguns setores do Pronto Socorro: “Vai se submeter a uma reforma parcial, custos estimados em R$ 3,2 milhões (reforma física) e R$ 2,5 milhões no aparelhamento. As reformas são para melhorar o atendimento, demandas a serem supridas pelas policlínicas reformadas e ampliadas, neste período de obras. Todas as administrações sempre promovem algum tipo de melhoria no Pronto Socorro, pois essa unidade atende uma média de 10 a 20 mil pessoas/mês. Quando assumi, tinha 20 leitos, e dobrei para 40”.

 

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