sexta-feira, 20/setembro/2024
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Blairo, frigoríficos e greenpeace assinam moratória da carne

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O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, está neste momento, no auditório principal da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, assinando protocolo de Moratória da Carne. O documento é uma parceria com a Organização Não Governamental (Ong) Greenpeace e com os diretores dos três maiores grupos frigoríficos do Brasil, JBS Friboi; Bertin Frigoríficos e Marfrig. Com o acordo as três empresas se comprometem a não comercializar carne bovina que venha de regiões desmatadas ou de preservação ambiental. O objetivo da parceria entre Estado, iniciativa privada e Organização Não Governamental é promover o não desmatamento e o registro das propriedades.

A ONG ajudou na formulação de critérios mínimos para que os compromissos assumidos sejam bem sucedidos. Mato Grosso tem o maior rebanho bovino do país com 26 milhões de cabeças e com previsão de atingir 30 milhões até o próximo ano. A bovinocultura representa a segunda maior pauta de exportações na balança comercial do Estado.

A proposta segue a linha da política do Governo de Mato Grosso que defende o desenvolvimento sustentável. Blairo Maggi acredita que o caminho do mundo na atualidade é voltado para o respeito ao meio ambiente e a não utilização de mão-de-obra análoga ao trabalho escravo.

Blairo anunciou que a meta de Mato Grosso é ter 100% das propriedades rurais cadastradas para fins de licenciamento ambiental no prazo de um ano. Para isso, o governo do Mato Grosso vai disponibilizar as ferramentas do programa MT Legal para desburocratizar e estimular o processo de cadastro e licenciamento ambiental, além de disponibilizar imagens de satélite em alta resolução para o monitoramento, permitindo, assim, a implementação de um sistema eficiente de rastreabilidade da pecuária no Estado.

Os frigoríficos adotarão um programa de seis pontos que inclui prazos para cadastro das fazendas fornecedoras diretas e indiretas e o monitoramento rigoroso do desmatamento ao longo da cadeia produtiva. Eles não trabalharão mais com fornecedores envolvidos em novos desmatamentos no bioma Amazônia

(Atualizada às 10:43h)

 

 

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