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PP quer Mauro Mendes candidato para minar Jaime Campos

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Uma decisão nos bastidores da política de Mato Grosso pode colocar gosto ruim no entendimento que existe entre o Democratas e o Partido Progressista, do senador Jaime Campos e do presidente da Assembleia, José Riva. A decisão do líder maior do partido progressista em Mato Grosso, de caminhar junto com o senador democrata desagradaria em muito o deputado Pedro Henry (PP) e acabou desencadeando uma crise no seio progressista.

Pedro Henry que já foi muito próximo do governador Blairo Maggi, mas acabou se isolando em Brasília por causa dos processos a que foi submetido na Justiça. Mas isso não o impediu de estar ligado ao prefeito Wilson Santos (PSDB) a quem sempre recebe e intercede. O deputado federal de terceiro mandato, credita a Jaime Campos a cassação na Justiça Eleitoral do seu irmão Ricardo Henry, prefeito de Cáceres de 2004 a 2008, reeleito e cassado por abuso do poder econômico e político. O segundo colocado nas eleições, foi o democrata, hoje prefeito, Túlio Fontes.

Disposto a dar o troco no senador, Pedro Henry jantou, em Brasília, com o candidato derrotado à Prefeitura de Cuiabá, Mauro Mendes que foi à capital federal participar de uma reunião da CNI – Confederação Nacional da Indústria. O encontro aconteceu sob as bênçãos do diretor-geral do DNIT, Luiz Antônio Pagot, que não aceita e fomenta uma candidatura própria no PR, se não com seu nome, com o de Mauro Mendes, além do fato de estar desgostoso por ter renunciado a primeira suplência de Jaime Campos que se licenciou por 130 dias. Hoje o suplente no exercício do mandato é Osvaldo Sobrinho (PTB).

Durante o jantar, montou-se uma estratégia para pressionar o PR a ter Mauro Mendes como candidato ao Governo do Estado, mesmo que a revelia do governador Blairo Maggi, ou a possibilidade do empresário filiar-se ao PP para concorrer a vaga de vice-governador na chapa com Silval Barbosa, para em 2012 candidatar-se novamente a prefeito de Cuiabá. Com o candidato a Governo do PR, Silval passaria ser opção para o Senado. O acordo obrigaria o PP a estar no arco de alianças e contrário ao DEM que deverá estar com o PSDB. O pano de fundo da estratégia é minar não só a candidatura de Jaime Campos como também desautorizar as negociações em andamento.

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