Foi aprovado e já está a disposição da população de Colíder e região o Relatório de Impacto do Meio Ambiente (Rima) da usina hidrelétrica de Colíder (AHE Colider). O prefeito Celso Paulo Banazeski apresentou hoje o extenso relatório onde constam todas as informações ambientais e de viabilidade técnica. O projeto ficará a disposição no saguão da prefeitura até dia 15 de outubro, quando será realizada a audiência pública no Centro de Eventos, coordenada pelo Ministério Público, para que a população possa dar seu referendo para que a usina seja construída.
A usina terá capacidade de 342 MW de energia. De acordo com o prefeito, após o leilão que definirá a empresa que implantará e custeará as obras da usina, a previsão é que os trabalhos comecem em 2010, no início do período de seca. O prefeito ressaltou que não somente Colíder mas toda a região será beneficiada com a construção da usina. Serão gerados cerca de três mil empregos diretos, por um período de aproximadamente cinco anos. “Vai gerar muita mão-de-obra para Colíder e região e também terá benefícios financeiros para os municípios envolvidos, que são Colíder, Nova Canaã e Itaúba, que receberão royalties da compra de energia elétrica”, explicou ele.
A usina vai gerar um alagamento numa área de 11 mil hectares. As propriedades a serem alagadas serão indenizadas. “A fauna não será prejudicada, porque os animais das ilhas serão recolhidos e transferidos para um local adequado”, explicou Banazeski. O prefeito ressaltou ainda que o setor turístico também será beneficiado, com a formação do lago da usina, que ficará próximo a cidade de Colíder, a cerca de 22 quilômetros.
O leilão será no mês de dezembro. Quando entrar em funcionamento, a usina será interligada ao sistema nacional de energia. A PCH será construída no rio Teles Pires, a 26 quilômetros da sede do município. A quantidade em royalties que Colíder receberá ainda não foi informada.