O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso havia indicado, em maio, os municípios de Barra do Garças, que tem 39.766 eleitores, e Campo Verde, com 21.986 eleitores, para utilizar a urna biométrica ( em que os eleitores são identificados por suas impressões digitais) nas eleições do ano que vem. Porém, com base em informações oriundas do Tribunal Superior Eleitoral de que a previsão inicial de cadastramento de 3, 9 milhões eleitores foi revista para o máximo de um milhão em todo Brasil e neste prisma, seriam contemplados apenas os regionais que apresentassem a melhor relação custo-benefício dos municípios, ou seja, em um maior número de eleitores com o menor custo.
A Comissão responsável pela implementação, coordenação e execução dos trabalhos de Revisão de Eleitorado com cadastramento biométrico teriam que adequar a planilha de custos ao patamar máximo de R$ 3,00 (três reais) por eleitor. Essa exigência do TSE tornou inviável a execução dos trabalhos em Mato Grosso, já que as despesas para o recadastramento nos dois municípios seriam superiores ao estabelecido.
Mato Grosso, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Acre e Distrito Federal são os Estados que não foram contemplados para utilizar a urna biométrica nas próximas eleições por não atenderem os parâmetros estabelecidos pelo TSE.