segunda-feira, 16/setembro/2024
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Blairo voltará ao EUA para defender compensação ambiental

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O governo de Mato Grosso vai intensificar ações com reuniões de trabalho nas próximas semanas a fim de ampliar apoio e interferir na posição do governo brasileiro a favor do pagamento por serviços ambientais e compensação financeira pela manutenção da floresta em pé, tendo em vista o efeito do recurso natural sobre as mudanças climáticas.  Os governadores da Amazônia, cita o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, vão expor em breve a ideia para ser encampada pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva junto à Convenção das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas, que ocorre em dezembro.

As ações levarão o governador de Mato Grosso e alguns auxiliares governamentais da área que tratam do assunto a viagens para o Estado da Califórnia (EUA), entre 28 de setembro e 2 de outubro; e à Copenhague, na convenção da ONU, na segunda semana de dezembro, na capital da Dinamarca. A reunião da Califórnia tem como anfitrião o governador do Estado americano, o ator Arnold Schwarzenegger. E terá a presença, de acordo com Maggi, de governadores da Amazônia brasileira, peruana e da Indonésia.

“Na reunião será preparado um documento para ser defendido o pagamento de serviço ambiental”, diz sobre a posição de alguns governantes locais no mundo na Califórnia.

Entre as duas viagens, Blairo Maggi também participará do Congresso Mundial de Agricultura, entre 2 e 6 de novembro, em Nova Orleans (EUA), onde ele profere palestra sobre a produção de soja e o “potencial da agricultura de Mato Grosso e o que ela representa”, porque o Estado é grande produtor de grão no contexto mundial.

Maggi informa que o encontro da Califórnia é preparatório para a Convenção da ONU e o terceiro da série de iniciativas lideradas pelo governo mato-grossense para redução do desmatamento e preservação da floresta via pagamento por serviços ambientais, uma das alternativas conhecidas como mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Evitados (Redd).

O Redd é identificado como capaz de diminuir emissão de gases do efeito estufa, como o gás carbônico (CO²). Na prática, o programa requer recursos para ser efetivado. Em Mato Grosso, há um programa executado pelo governo estadual no Norte do Estado, o Redd Noroeste, com apoio de organizações ambientalistas.

“O Redd é uma política que nós governadores amazônicos estamos abertos a um tipo de discurso que é a preservação da floresta pelo pagamento do carbono retido na floresta”, explica.

A convenção da ONU na Dinamarca deve sistematizar posições e ações de países poluidores ou não quanto à utilização de recursos ambientais e condições de desenvolvimento que levem em conta a redução de impactos no aquecimento global. São medidas que vão substituir o Protocolo de Kyoto, cujos critérios da relação desenvolvimento, poluição e meio ambiente foram definidos há cerca de uma década.

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