O prefeito Wilson Santos nomeará, nesta 4ª feira, Moises Dias (PTB) para ser secretário de Governo da prefeitura de Cuiabá, nos próximos 4 meses, em substituição a Osvaldo Sobrinho, que hoje foi empossado senador. A confirmação foi feita, agora há pouco, ao Só Notícias, pelo prefeito Wilson Santos. Moises é o atual adjunto na pasta de Governo. “Ele vai dar continuidade ao trabalho, faz parte da equipe e goza de total confiança minha. É um secretário eficiente e está inteirado das articulações políticas do nosso governo, mantendo boa relação com o parlamento municipal”, disse o prefeito. A nomeação será publicada amanhã. O prefeito acabou não indo a Brasília para a posse de Osvaldo. “As definições foram rápidas e não houve tempo hábil”, disse.
O prefeito também abordou a greve dos médicos que atendem no Pronto Socorro e Postos de Saúde da Família. Ele disse que a maioria das reivindicações foi atendida, dentre as quais proporcionar melhores condições de trabalho, mas descartou conceder aumento salarial. “Na atual conjuntura econômico financeira a prefeitura se vê impossiblitada. Está sendo reivindicado um piso de R$ 8, 2 mil mas não há possibilidade de conceder qualquer aumento. Eles merecem, são bons profissionais, mas não temos condições”, emendou. De acordo com a prefeitura, hoje, em média, um médico plantonista com carga horária 24 hs semanais ganha R$ 3,8 mil e a média paga para médicos dos PSFs é de R$ 6 mil.
O prefeto voltou a apelar para que a categoria encerre a greve. “Estamos pagando o salário de agosto, sem descontas os dias não trabalhados dos grevistas, mas a população não pode ser prejudicada. Se o movimento continuar, vamos a justiça, contrataremos serviços particulares, profissionais temporários e adotaremos outras medidas para normalizar o atendimento na rede municipal”, afirmou, ao Só Notícias.
O prefeito também descartou a exoneração do secretário de Saúde, Luiz Soares, como exige o sindicato dos médicos. “Da mesma forma que a prefeitura não interfere no Sindimed, não aceito interferência na prefeitura.
Na sexta-feira haverá nova assembleia dos médicos para avaliar o andamento das negociações com a prefeitura. Dezenas de profissionais acabaram pedindo demissões, nas últimas semanas, protestando contra falta “de estrutura adequada” para atendimento na rede municipal.