Deputado critica comando do Corpo de Bombeiros pela falta de combustível

A notícia divulgada na imprensa sinopense sobre a situação do Corpo de Bombeiros, que suspendeu os atendimentos das ocorrências de emergência desde sábado, fez com que o deputado Dilceu Dal Bosco (DEM) fizesse duras críticas ao governo. Sem combustível, as viaturas não prestaram socorros às vítimas. “Só temos a viatura de combate a incêndios com combustível. As demais estão sem e não temos condições de prosseguir nosso trabalho de atendimentos a casos de urgência”, disse o comandante do Corpo de Bombeiros de Sinop, Hector Péricles, em entrevista ao site Só Notícias.
 
Hoje de manhã, em entrevista ao programa Cidade em Movimento na Band-AM, com Expedito Martins, o parlamentar atacou a morosidade do governo em definir questões administrativas e apontou que a corporação ficou sem combustível devido a falta de cartões de abastecimento, distribuídos pelo governo a todas as autarquias. “Não é admissível que essa situação chegue a esse ponto por falta de cartões para abastecer os veículos. Se os cartões ainda não chegaram, então, que o governo coloque em prática um ‘plano b’”, criticou. Ele sugeriu a distribuição de requisições para o abastecimento das viaturas até que o cartão fosse enviado ao quartel. “O erro não é do governador, mas do sistema administrativo que não tem uma segunda opção de plano para evitar que problemas como esse aconteça”, disse.
 
Dilceu Dal Bosco cobrou maior agilidade para resolver estes problemas. “O comandante de Sinop disse que encaminhou oito ofícios descrevendo o problema e cobrando uma solução, mas nenhum chegou até a mim, não sabia do problema”, lamentou. “Se tivessem me procurado antes, com certeza não deixaria essa situação chegar onde chegou”, assegurou. “O que não pode acontecer é a população deixar de ser atendida nas ocorrências de urgência”, destacou.
 
O deputado garantiu que o assunto será levado às autoridades competentes e que cobrará do secretário de Segurança, Diógenes Curado, uma solução para o problema.  “Vou cobrar na tribuna (da assembleia) uma solução e evitar que essa situação volte a se repetir”, finalizou.