O advogado Ulysses Rabaneda disse que o procurador-geral do Município, José Antônio Rosa, preso nesta segunda-feira, pela Polícia Federal, por ordem da Justiça Federal, abriu todo o gabinete para que fossem feitas as buscas e apreensões desejadas no pedido de investigação sobre fraudes nas obras do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). Rosa destacou, segundo o advogado, que as investigações referem-se ao período de 2007 e 2008. De lá para cá, muitas coisas foram ajustadas. “Ele poderia ter sido chamado para prestar esclarecimentos, mas parece que optaram por uma situação de exposição”, disse.
Rabaneda afirmou que as investigações poderiam obter resultados sem necessidade de medidas extrema de prisão. “O secretário se colocou a disposição das autoridades. Só espero que essa situação não tenha nada a ver com política” – disse. O juiz Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara da Justiça Federal, tem seu nome cotado a todo instante para ser candidato ao Governo do Estado. Vários partidos assediam o magistrado.
No meio da manhã, o empresário Luís Esper Haddad foi convocado pela Polícia Federal para prestar “alguns esclarecimentos” sobre o desenvolvimento do PAC em Cuiabá. O advogado Hamiton Ferreira da Silva informou que ele não teve prisão decretada. “Só veio dar esclarecimentos e já foi liberado” – acentuou.
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