O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Antonio Joaquim, disse que vai avaliar a hipótese de fazer uma auditoria in loco em todas as obras apontadas como paralisadas no relatório encaminhado para a Assembleia Legislativa. Segundo ele, essa será a melhor forma de evitar debate com o governo do Estado, que reconheceu a existência de apenas 17 obras paralisadas, conforme entrevista concedida ontem pelo governador Blairo Maggi e os secretários de Infra-estrutura, Saúde e Educação. O relatório apontou que o Estado seria responsável por 140 obras que não foram concluídas. Blairo discordou e admite que são 17.
“O relatório feito pelo TCE tomou como base informações fornecidas pelo próprio governo. São informações declaratórias, espontâneas. Não foram criadas pelos nossos técnicos”, lembrou Antonio Joaquim. O conselheiro se posicionou sobre as declarações do governador por telefone, já que se encontra no Rio de Janeiro participando de um simpósio sobre qualidade do serviço público, na condição de conferencista e coordenador de um dos debates.
Segundo o conselheiro, se houve alguma mudança de situação nas obras consideradas paralisadas, cabe ao Governo informar. Aliás, o presidente ponderou que está aguardando, como anunciado na coletiva, o envio dos novos documentos pelo Governo. Dependendo das informações, auditores serão enviados para certificar a situação das obras relacionadas na primeira relação recebida pelo TCE.
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