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Informação para prender ex-presidente da câmara de Cuiabá pode ter vazado

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A Operação “Crepúsculo”, iniciada ontem de manhã para prender o vereador Lutero Ponce de Arruda (PMDB), mais 10 ex-servidores da câmara municipal de Cuiabá e empresários, é, certamente, uma das que menor resultado deu nos últimos tempos das ações dessa modalidade idealizada pela Delegacia Especializada de Combate a Crimes da Administração Pública. Apenas dois empresários estão presos. Os demais investigados, inclusive o ex-presidente da câmara, são considerados foragidos da justiça.

O nome dos dois empresários presos não foi revelado pela Polícia, que espera ainda obter mais informações sobre o esquema de fraude montado na gestão de Lutero Ponce. Algo semelhante também aconteceu na gestão anterior, da atual deputada Chica Nunes (PSDB), que responde a cinco acusações. No meio político, há suspeita de que, no caso de Lutero, tenha havido vazamento de informação a partir da decisão judicial que decretou as 11 prisões.

As prisões foram decretadas no domingo para cumprir o sigilo e a celeridade dos mandados. Havia vários elementos que nos levaram a segregação dos investigados e busca-se algumas provas para fechar o quebra-cabeça” – explicou a delegada Maria Alice de Amorim.

Os investigados serão indiciados por quadrilha ou bando (pena de 1 a 3 anos), falsidade ideológica (1 a 5 anos), falsidade de documento particular (1 a 5 anos), falsidade de documento público (2 a 6 anos), peculato (2 a 12 anos), fraude à licitação (2 a 4 anos).

O inquérito de 5 volumes e 80 anexos está na fase final de relatório e deve ser concluído e em encaminhado ao Poder Judiciário ainda esta semana. Os mandados foram concedidos pelo juiz José Arimatéa Neres Costa, da Vara Especializada em Crime Organizado, Ordem Tributária, Economia e Administração Pública.

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