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Avança projeto em MT de compensação ambiental

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Os representantes das Organizações Não Governamentais (ONG), Gina Timótheo (TNC), Sérgio Guimarães (ICV) e Laurent Micol (ICV) apresentaram hoje, ao governador Blairo Maggi, o projeto a ser desevolvimento na região Noroeste, em uma fazenda, garantindo a floresta em pé, com pagamento para pequenos e grandes produtores. O valor e os critérios ainda não foram anunciados. Os recursos para tornar viável a proposta virão de empresas parceiras e governos de outros países.

É um projeto piloto para redução de emissão de gases do efeito estufa provenientes de degradação e desmatamento. “Já existe algumas empresas discutindo o assunto e a necessidade é que de agora em diante intensifique essas parcerias. Quantos mais parceiros melhor. A definição do governador é que nos próximos 60 dias o direcionamento seja este, a efetivação do pagamento em si e nós vamos ter esse desafio: o projeto acontecendo no chão focado numa propriedade”, destacou o secretário Luís Henrique Daldegan, que participou da reunião. Ele explicou ainda que os investimentos no monitoramento, como a aquisição de satélites, com imagens de alta resolução, anunciados na semana passada pelo Governo do Estado, vão garantir que realmente os pagamentos sejam feitos em áreas de preservação da floresta.

A coordenadora da ONG TNC (The Nature Conservancy), Gina Timótheo, explicou que o governador legitimou o que já foi executado até aqui e orientou que a discussão saia da dimensão macro e seja agora mais focada para surtir efeitos práticos e obter resultados concretos.

A intenção é que Mato Grosso leve para um dos maiores eventos ambientais do mundo, a Convenção das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas, que deve ocorrer em dezembro na Dinamarca, um exemplo de prática de preservação e conservação.

A região Noroeste foi escolhida para dar início por ser uma região com grande potencial, estar na linha do arco do desmatamento e destacou que a implantação tem toda essa parte social envolvida.

A defesa da tese do desmatamento evitado ou da floresta em pé tem sido uma estratégia de ação do governo Blairo Maggi desde o início do seu mandato. A ideia surgiu em 2003 durante um evento internacional no Clube de Jornalismo, em Washington (EUA), em parceria com a ONG TNC, em que o governador apresentou o modelo que propunha o pagamento para evitar o desmatamento. De lá para cá a proposta ganhou corpo e tornou-se uma discussão mundial. Em 2007, o tema foi também amplamente debatido na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que aconteceu em Bali, na Indonésia.
O secretário-chefe da Casa Militar, Alexander Maia, que acompanhou o desenvolvimento do projeto desde o início, também conduziu reuniões na região Noroeste de Mato Grosso, na cidade de Juruena, que junto com o município de Cotriguaçu foram escolhidos para sediar a implantação do redução de desmatamentos.

 

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