O secretário estadual de Planejamento, Yenes Magalhães, disse hoje, em Sinop, durante audiência pública com deputados estaduais, prefeitos, vereadores, secretários municipais, presidentes de sindicatos do setor produtivo, entidades e ONGs que os debates servem para desmistificar e desfazer muitos equívocos que alguns segmentos da sociedade ainda têm sobre o zoneamento por não entender sua finalidade, principalmente em relação ao que é ou não permitido nas áreas que foram denominadas de 1 – áreas com Estrutura Produtiva Consolidada ou a Consolidar, 2 – Áreas de Readequação dos Sistemas de Manejo Florestal, 3 – Áreas de Floresta, e 4 – Áreas de Proteção Ambiental.
“Existia um entendimento de que só poderiam ser flexibilizadas as áreas cujas categorias estivessem enquadradas como de ‘uso consolidado”, e isso não é verdade. Eu já recebi um documento oficial do Ministério do Meio Ambiente, que diz que salvo às áreas denominadas 3, que são as florestas, todas as outras áreas podem ser flexibilizadas. Daí a importância do mapa de vegetação feito pelo IBGE, pois é ele quem define em que Àrea cada região está enquadrada”, disse o secretário de Planejamento.
Yenes finalizou sua fala explicando que não adianta a população que faz uso de uma Área de Floresta (área 3), querer passá-la para a Área 1, que é Área Produtiva de Uso Consolidado, pois não tem jeito. É o mapa de vegetação quem define. O mais importante para essas pessoas, explica ele, é ver as diretrizes possíveis para essas regiões e tentar fazer o uso da terra de maneira correta e sustentável.
Participam do evento lideranças de Sinop (cidade pólo), Nova Ubiratã, Feliz Natal, Vera, Santa Carmem, Cláudia, União do Sul, Itaúba e Marcelândia. O evento contou com participação de parlamentares federais, estaduais e com representantes do ministério.
O presidente da Assembleia, José Riva, o presidente da comissão de zoneamento, Dilceu Dal Bosco, o vice-governador Silval Barbosa, também participaram dos debates, no parque florestal. As audiências são para coletar as propostas que vão ser analisadas antes de ser votado o projeto do zoneamento definindo as áreas para plantio de alimentos, áreas de preservação e apontará quantidade que precisará ser reflorestada e servirá para ordenar o processo de ocupação humana, o uso sustentável dos recursos naturais, além de orientar os investimentos governamentais