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Blairo e Wilson Santos fecham pacto pela subsede da Copa em Cuiabá

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E vai mesmo rolar a festa em Cuiabá no domingo, a partir do meio dia. O governador Blairo Maggi e o prefeito Wilson Santos, afinaram o discurso nesta quinta-feira, em encontro de mais de duas horas, no Palácio Paiaguás, e firmaram um “pacto político” pela Copa do Mundo. Certo de que a Federação Internacional de Futebol Associados vai confirmar a capital como sede dos jogos de 2014, os dois principais políticos do momento decidiram que é preciso separar as coisas: de um lado, a política, de outro, a Copa do Mundo. “Vamos caminhar juntos” – disse o governador Blairo Maggi. “Estou como um soldado, pronto para marchar unido”, retribuiu o prefeito.

Até a realização dos jogos, serão três eleições: a de governador, senadores, deputados federais e deputados estaduais no ano que vem, em 2010; a de prefeito e vereadores dos municípios, em 2012, e a própria eleição de 2014, que acontece no segundo semestre, após a Copa, mas que deverá consumir debates no primeiro semestre. O “pacto político” firmado nesta quinta-feira é um entendimento em que não pode ser confundido com a criação de uma aliança que coloque PSDB e Partido da República (PR) juntos, no mesmo barco. Tese impossível, pelo menos por enquanto.

O grande sonho do governador Blairo Maggi seria de construir um grande “acordão” em que as figuras principais do clube político seriam definidas de acordo com o grau de importância. Na época, se disse que Maggi estaria até mesmo disposto a retornar suas atividades empresariais se fosse preciso para fazer esse entendimento. O governador já anunciou que não disputará as eleições de 2010 – fator que abriu mais o leque de entendimentos. Contudo, neste momento, as posições estão galvanizadas. O PSDB de Wilson Santos anseia chegar ao Governo a qualquer custo, assim com os Democratas de Jayme Campos e ainda o PMDB de Silval Barbosa. Ou seja: haverá disputas.

Porém, para este momento, se convencionou que política é política, Copa do Mundo é outra coisa. “Não quero que essa criança seja criada em um orfanato” – disse o governador, ao se referir ao desenvolvimento da organização do evento. Em outras palavras, Maggi e Wilson Santos disseram que não pode haver prejuízo a organização dos jogos, considerado um marco fundamental na vida de Cuiabá, por causa de questões relacionadas a mudança de poder.

A Copa do Mundo é tão importante para Blairo Maggi e Wilson Santos que, despidos, decidiram que haverá a partir de terça-feira, um organizador-geral a ser indicado em comum acordo para administrar os trabalhos que deverão ser desempenhados para cumprimento do projeto que foi encaminhado a Federação Internacional de Futebol Associados (Fifa). A princípio, um dos nomes cotados é o do ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti, empresário e tido como administrador linha-dura. Esse comitê, segundo os dois gestores, será formado para quatro anos e não sofrerá ingerência política.

Por conta da Copa, até o controvertido Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na qual o governador e o prefeito vinham se estranhando constantemente, passou a ser segundo plano. Os dois decidiram que vão continuar se empenhando para resolver as pendências detectadas pelo Tribunal de Contas da União e também da Controladoria Geral da União (CGU) e, ao mesmo tempo, liberar os recursos necessários para as obras. Evidentemente, também, mais recursos para os empreendimentos prometidos à Fifa, especialmente no campo da mobilidade de transportes e no urbanismo.

 

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