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Deputados de Mato Grosso estão entre os que mais tem verbas

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Os 24 deputados estaduais por Mato Grosso recebem uma das maiores verbas indenizatórias do país, ou seja, R$ 15 mil, o mesmo valor pago aos deputados federais e senadores, que têm que viajar semanalmente aos seus respectivos estados e teoricamente têm maiores gastos.

A despesa com as verbas indenizatórias em Mato Grosso mostra que a Assembleia Legislativa tem um dos maiores gastos com deputados, já que os parlamentares recebem ainda mensalmente R$ 30 mil para contratação de pessoal sem a realização de concurso público, além do salário de R$ 12,6 mil, sendo que o valor para contratação é em cargo comissionado e é pago pelo Poder Legislativo, ou seja, não passa pelo parlamentar, ele apenas indica o nomeado.

Levantamento feito pelo site Congresso em Foco aponta que as assembleias legislativas do país pagam a seus deputados por mês mais de R$ R$ 15,7 milhões com o ressarcimento de despesas de 935 parlamentares. Isso dá uma média de R$ 16,8 mil para cada deputado estadual, ou seja, o valor médio gasto é superior aos R$ 15 mil que os deputados federais têm à disposição na Câmara.

No caso de Mato Grosso, o levantamento afirma que os deputados recebem R$ 23 mil por mês, o que é negado pela mesa diretora da Assembléia, sob comando do deputado José Riva (PP).

De acordo com o site Congresso em Foco, em oito assembleias (incluindo a de Mato Grosso) os parlamentares recebem mais que deputados federais, como é o caso de Alagoas (R$ 39 mil), Santa Catarina (R$ 38 mil), Paraná (R$ 27,5 mil), Ceará (R$ 22.970), Minas Gerais (R$ 20 mil), São Paulo (R$ 17.450) e Rio Grande do Sul (R$ 15.860). Do outro lado da tabela, de acordo com o levantamento, estão os estados de Rondônia (R$ 8,6 mil), Espírito Santo (R$ 7,8 mil) e Sergipe (R$ 7 mil) com os menores gastos.

Devido aos últimos escândalos ocorridos na Câmara e no Senado, os deputados estaduais também se sentem pressionados a prestar contas do uso da verba indenizatória e já cogitam até em acabar com o benefício nos estados.

A necessidade de se rever o atual modelo foi consenso entre os presidentes dos legislativos estaduais durante reunião do colegiado no último dia 8. A extinção da verba indenizatória, no entanto, ainda gera muita polêmica e por isso nem entrou no documento que encerrou o encontro, a Carta de São Paulo.

 

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