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Blairo nega convite mas admite pensar sobre ministério

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Ainda continua repercutindo a decisão do governador Blairo Maggi em não disputar as eleições de 2010, mas também de não deixar a política, assumindo responsabilidade para com o PR e com as agremiações aliadas. Só que um novo componente pode mudar ainda mais a situação. A transferência de Maggi para Brasília, na condição de Ministro de Estado do presidente Lula.

Em Brasília, a euforia em relação a possibilidade de ter no staff presidencial o governador é grande por causa de sua influência junto ao agronegócio que é responsável por mais de 40% da balança comercial. É clara a rejeição dos grandes agricultores ao PT, principalmente por causa da ligação do partido ao Movimento dos Sem Terra (MST).

“Convite não houve, mas se vier vou pensar, porque tenho compromisso com o Brasil e com o presidente Lula, além da convicção de que a ministra Dilma Roussef será a futura presidente”, disse Maggi.

Ele acrescenta que às vezes é complicado fazer colocações, até porque é preciso conversar. Ele não admite, mas sabe-se que numa reunião, foi discutida a possibilidade de uma mudança de estratégia para que o vice-governador Silval Barbosa (PMDB) tenha maior exposição pública.

Maggi negou que a decisão de não disputar as eleições tenha sido de rompante, assegurando que ela foi maturada e pensada, até porque tem responsabilidade para com Mato Grosso e compromissos de campanha. “Não me sinto decepcionado com a política, eu quero vê-la do lado de lá, do lado do povo e saber como será a avaliação que a história fará de meu governo”, admitindo ter ficado chateado com a incompreensão de algumas pessoas e com matérias escritas de forma distorcida.

“Uma coisa eu aprendi, não existem decisões definitivas”, apontou sem, no entanto, titubear em relação a não disputar 2010. “Não vejo que o PR vá diminuir, pelo contrário, o meu recuo vai obrigar a agremiação a sentar e discutir com todos os demais partidos, sem distinção. Eleição eu compreendo como cada um procurando seu melhor espaço, mas isto não nos impede de fazer propostas melhores para nossos atuais e futuros aliados”, disse.

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