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Combinação de fatores negativos pesou na decisão de Blairo, avalia Percival Muniz

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Uma combinação negativa de fatores, ocorridos nos últimos 12 meses, e o tédio provocado por um longo mandato pode ter pesado na decisão do governador Blairo Maggi (PR) em desistir disputar o cargo de senador na sucessão de 2010 e de abandonar a política. A avaliação foi feita pelo deputado estadual Percival Muniz, do PPS, que é amigo pessoal governador e ao mesmo tempo um crítico da atual gestão.

“Um núcleo de poder muito técnico e com baixa sensibilidade política, a crise internacional, falta de perspectiva interna, problemas de ordem familiar, o tédio causado por conta de um longo mandato, isolamento político e a rotina são fatores que desestimulam qualquer governante. E com o Blairo não poderia ser diferente, ainda mais porque ele perdeu todo o seu núcleo de poder e de decisões”, declarou Muniz.

O parlamentar estadual afirmou ainda que ‘lamenta’ a decisão de Maggi porque Mato Grosso precisa de novos líderes e o governador, de certa forma, preencheu uma lacuna importante na vida política estadual. Além disso, reforça Percival, se Maggi decidir abandonar mesmo a vida pública, deixará um vazio em termos administrativos porque vem fazendo um bom governo.

“Ele (Maggi) deve estar passando por um momento muito difícil para ter anunciado uma decisão tão forte. Mas vou falar com ele porque acredito que ainda possamos convencê-lo a continuar na política ou na vida pública. A contribuição dele é muito importante, em vários sentidos”, analisa Percival.

No ponto de vista de Percival Muniz, “o acúmulo de fatores negativos somado a um horizonte nebuloso” em relação ao processo sucessório estadual também deve ter pesado de forma decisiva para o governador ter jogado a toalha. “O Blairo sempre foi de enfrentar batalhas e grandes desafios, mas o quadro atual não tem sido nada estimulante”, conclui.

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