O governador Blairo Maggi (PR) surpreendeu a todos, hoje, ao anunciar que estaria deixando a vida pública ao final do seu segundo mandato, fato que mexeu com as articulações políticas em todas as instâncias. Porém, para pessoas próximas ao chefe do Executivo Estadual, essa decisão pode não ser tão radical assim. Pelo menos é o que avalia o diretor geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot.
“Não concordo com a expressão jogar a toalha. Eu entendo esse anúncio do governador mais como um posicionamento de cautela, típico e característico de Maggi”, opinou Pagot. O diretor do Dnit entende que como administrador, Blairo não pretende antecipar as eleições. “Maggi não quer antecipar as eleições de 2010 para 2009. Na fala de Maggi, não percebo que ele fecha as portas para a política”, enfatiza.
Questionado se a decisão do governador não possa ter sido tomada em função dos problemas de saúde da primeira dama Terezinha Maggi, Pagot foi curto e grosso. “Logo tudo isso vai passar. Logo Terezinha vai retomar suas atividades com força total. Maggi é um grande nome no quadro político de Mato Grosso e do Brasil. No momento foi apenas um pé no freio nas articulações políticas”, sinalizou.