Em seu primeiro discurso, ontem, como presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, Evandro Stábile, afirmou o seu compromisso para a realização de eleições “limpas, legitimas e transparentes”. Stábile discorreu brevemente sobre as cassações de candidatos eleitos, e ressaltou que o grande desafio para o próximo pleito é garantir que “aquele que assume uma função, deixada por alguém que cometeu irregularidades, não tenha cometido as mesmas ilegalidades”.
O novo corregedor da Justiça Eleitoral e também vice-presidente do TRE de Mato Grosso, desembargador Rui Ramos, discorreu rapidamente sobre seu perfil de julgador e – citando a poetisa Gabriela Mistral, primeira escritora latino-americana a receber o Prêmio Nobel de Literatura – falou aos convidados sobre o “prazer de servir”. Na oportunidade, Rui Ramos relembrou o período em que atuou como magistrado em cidades do interior. Segundo o corregedor do TRE, “ainda nos idos da década de 80, época em que a atividade extrativista tumultuava através de ilícitos penais e intranqüilizava a todos, naquela época sim se podia perceber alguma atividade de capangagem”, e sobre o assunto, concluiu dizendo que “este Estado, a Minha Casa, não pode ser vilipendiada. Não só Moreira Cabral a sonhara, e “dos teus bravos a glória se expande”, porém, não através da capangagem, que em nosso seio não é encontrada, tampouco tolerada”.
O juiz membro José Zuquim saldou os novos dirigentes da Corte Eleitoral em nome dos demais membros do pleno e ressaltou o honroso compromisso que os mesmos terão na continuidade dos trabalhos desenvolvidos pelos seus antecessores.