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Nortão: debates sobre zoneamento em Colíder apontam medidas para “futuro econômico”

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Começou hoje de manhã e prossegue durante todo o dia o seminário sobre o zoneamento sócio-econômico e ecológico, numa perspectiva de análise e sistematização das diretrizes sociais, econômicas e ambientais. A abertura reuniu o prefeito Celso Banazeski, os secretários municipais Vanderlei Borges (Planejamento e Finanças), Cláudio Scalon (Gestão Pública), Lourenço Marani (Indústria e Comércio) , Maurílio Alves (Agricultura), o promotor de Justiça Tiago Angelini, o presidente do Sindicato Rural, João Simoni e o vereador Dito Brito, entre outras autoridades.

Durante todo o dia, serão debatidas, em grupos, as diretrizes do projeto que dizem respeito a região II, do pólo de Alta Floresta, que envolve Colíder e mais 15 municípios. São 90 diretrizes, divididas nos eixos social, ambiental e econômico. Daqui sairão propostas que serão debatidas na audiência pública dos dias 07,08 e 09 de maio, em Alta Floresta.

O secretário Claudio Scalon deu início a abertura do seminário, agradecendo a presença de todas as trinta entidades ali representadas.”Esse projeto diz respeito ao presente imediato e ao futuro da nossa região, composta por 16 municípios. É através dele que ficará definido qual a melhor forma de ocupar de maneira racional o nosso espaço. É na diversidade que vamos encontrar um caminho mais justo e racional para essa ocupação, que seja economicamente viável mas também se respeite a questão social”, disse Scalon.

O promotor Tiago Angelin disse que o foco é a questão ambiental, mas o projeto leva em conta questões humanas, sociais, antropológicas e econômicas. “É de suma importância para que se colha sugestões em cada local, e o Ministério Público está apoiando essa iniciativa”.

Para o prefeito Celso Banazeski, esse é projeto mais importante que está tramitando na assembléia legislativa de Mato Grosso. O prefeito lembrou também que as audiências que estão sendo feitas, foram sugeridas no evento realizado em Colíder no ano passado, o “Nortão Reage”.

“Fizemos a proposta para que fosse discutido com a sociedade. É extremamente importante para o futuro da nossa região. O importante nessa discussão é que diretriz por diretriz seja analisada profundamente. Segundo o projeto, nossa região precisa de readequação do manejo. Isso é ruim ou bom? Nós temos áreas consolidadas também, mas qual o conceito de área consolidada? De onde virá o dinheiro para fazer a recuperação ou a mudança de cultura na produção, a recuperação das nascentes nas APPs? Precisamos colocar isso de forma bem clara na lei”, afirmou Banazeski.

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