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Setor de construção aposta em plano habitacional para reverter tendência de queda

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O setor de materiais para construção começou o ano em queda de 18,47% no primeiro bimestre em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Associação Brasileira da indústria de Materiais de Construção(Abramat). As vendas no varejo tiveram redução de 12%, de acordo com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).

Associações representantes de vários seguimentos da construção atribuem a tendência de baixa à crise financeira internacional. “Nós viemos de um ano extraordinário, com crescimento expressivo em 2008, e sofremos um impacto nos dois primeiros meses do ano”, afirmou o presidente da Anamaco, Cláudio Conz.

Agora, o setor concentra todas as expectativas no plano de habitação que deverá ser lançado pelo governo federal nesta semana. A principal medida do pacote habitacional é a construção de 1 milhão de casas, anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na semana passada. “Com a construção de 1 milhão de casas e com o aumento do financiamento para compra de materiais no varejo eu tenho certeza que vamos crescer entre 4% e 5%”, disse o presidente da Abramat, Melvyn Fox.

No entanto, Fox ressaltou que a previsão de crescimento se baseia “única e exclusivamente naquilo [pacote habitacional] que possa ser anunciado na quarta-feira (25)”. De acordo com ele, se nenhuma medida for tomada, a previsão de crescimento “com certeza” será negativa.

Outra medida do plano habitacional que deve ajudar o mercado é a ampliação e facilitação do crédito para reformar e construir. A liberação de linhas de financiamento com juros baixos e longo prazo atende a demanda de pessoas como o taxista Everaldo Braga. Com crédito concedido pela Caixa Econômica Federal, Braga adquiriu uma casa ainda na planta em 2007. Atualmente, o taxista está fazendo o acabamento do imóvel com o financiamento do banco. “Só comecei a fazer essa reforma porque a Caixa liberou um crédito para fazer o acabamento”, disse. Braga explicou ainda que faria um novo empréstimo se tivesse a oportunidade, “porque os juros são baixos e você tem 36 meses para pagar”.

Apesar do governo já ter dado reposta negativa, os empresários da construção ainda tem esperança de que aconteça uma redução no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor. Melvyn Fox acredita que diminuir o IPI seria importante por causar “efeito imediato”, enquanto a aplicação do crédito só mostraria resultados a partir de abril e a construção das 1 milhão de moradias deve começara trazer benefícios no segundo semestre.

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