O embargo nas obras da nova sede da vara trabalhista em Sinop, que está sendo construída próximo a catedral, cogitado pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria, Construção Civil e Mobiliário (Siticom) esta descartado, de acordo com o diretor-geral do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª região Simonei Luiz Teixeira Simioni.
Conforme Só Notícias informou anteriormente, o sindicato apontou que servidores estariam trabalhando sem carteira registrada. “Se o sindicato entende que há necessidade de paralisação da obra, tem que procurar, lógico, o Ministério do Trabalho e tentar esta medida. Mas nós, como tribunal, não entendemos que essa seja necessária”, declarou.
Simioni disse que não foi registrado, desde o início das obras, ocorrências de acidentes de trabalho, por exemplo. Oficialmente, a única denúncia que o TRT teria recebido foi em julho do ano passado contra a segunda empreiteira contratada, quando não foram apresentadas cópias de documentos de alguns funcionários contratados. “Eles apresentaram a nota fiscal e não mandaram as cópias das carteiras de trabalho. Nós oficiamos a empresa, ela alegou que tinha subcontratado outra empresa”, explicou, acrescentando que o processo é autorizado e lega.”Cabia a ela, como empresa principal, trazer aos autos do processo a documentação destes servidores. A empresa subcontratada não tinha, a principal optou em registrar esses contratados no nome dela, trouxe aos autos esta documentação e liberamos o pagamento”, detalhou.
O diretor, conforme Só Notícias informou, esteve em Sinop ontem, e confirmou a inauguração da nova sede para 27 de abril. Houve ao menos 3 atrasos na conclusão do fórum trabalhista, ao lado da Catedral.