O prefeito de Claudia, Vilmar Giachini, tomou posse duas vezes no cargo. A ‘segunda’ solenidade foi, esta noite, na câmara municipal, a portas fechadas. Só ele e os vereadores participaram. O presidente interino da câmara, Antonio Candido da Silva, havia convocado o prefeito para ser empossado, hoje à tarde, pois a sessão, no último dia 21, quando Vilmar foi empossado pela vereadora Maristela Loss que é 1ª secretária da mesa diretora, foi considerada, pela assessoria jurídica, sem efeito. Antonio é o vice-presidente e comanda a câmara porque o presidente Roberto Dal Maso estava, no dia, exercendo a função de prefeito interino. Ambos não estavam na cidade quando houve a sessão no legislativo.
Inicialmente, Vilmar estava convocado para tomar posse nesta terça-feira às 16h, mas não compareceu. Alguns aliados foram à câmara acompanhar a sessão e criticavam a decisão de ser feita outra posse. À noite, partidários convenceram o prefeito a ir à câmara. A sessão foi restrita para Vilmar e os vereadores. Foi feita retificação da ata anterior, sendo assinada por 4 vereadores que não estiveram na sessão do dai 21, foi lido termo de posse, ele fez o juramento e não houve discursos. O presidente Antonio Candido da Silva não permitiu a presença da imprensa no plenário.
Vilmar ficou, conforme Só Notícias já informou, mais de 50 dias impedido de assumir o cargo por ter sido condenado pela justiça eleitoral em Sinop por compra de votos, mas foi absolvido pelo TRE e diplomado. No sábado de carnaval (21), houve a posse cuja legalidade foi questionada.
O presidente licenciado da câmara, Roberto Dal Maso, que ficou como prefeito interino desde primeiro de janeiro, não esteve na posse, esta noite. Ele deve encaminhar pedido de licença de 30 dias do cargo. Dal Maso (ligado ao ex-prefeito Altamir Kurten) é adversário de Vilmar.
(Atualizada às 10:01h em 4/3)