“A Associação de Desenvolvimento Regional para a Conclusão da BR-163 (Comitê BR-163) passa por um momento vexatório”. A crítica é do atual presidente Jorge Baldo ao considerar que a entidade está passando por um momento nada agradável. A justificativa é a falta de apoio de prefeituras e câmaras da região para auxiliar nas despesas e estruturação do comitê.
Baldo argumenta que o comitê participou das importantes conquistas para a região principalmente no avanço de projetos e ações para que a rodovia BR-163 seja pavimentada do Nortão até o porto em Santarém (PA) . Mas critica a omissão. “O comitê está relativamente fechado em função da falta de verba. Não temos fins lucrativos e trabalhamos em prol da sociedade”, cobrou.
Implantando em 1996 em Sorriso, Jorge Baldo não descarta a possibilidade do município perder a sede do comitê. Isto em caso de gestores interessados em tocar o projeto assumirem. “Precisamos de uma sala, uma secretária e pelo menos R$5 mil ao mês para pagar contas por telefone, material de expediente, entre outros”, acrescentou.
Baldo diz que as ações do comitê já resultaram em iniciativas para o desenvolvimento da região, como as obras da BR-163 entre Mato Grosso e Pará. Mas o presidente diz não haver motivação para o trabalho. “Não se interessam”, comentou referindo-se a falta de apoio.
Argumenta ainda precisar intervir com recursos próprios para ainda continuar funcionando o comitê. “Já tenho de R$35 a R$40 mil aplicados no comitê”, reforça o dirigente que há doze anos ocupa a presidência.