O presidente da União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (Ucmmt), vereador Aluísio Lima (PR), busca, no próximo dia 2, o terceiro mandato consecutivo no comando da entidade. O seu adversário será o vereador de Água Boa, Marco Júnior Mendonça (PTB), o Marquinho. As inscrições de chapa terminaram na última sexta-feira.
A escolha será feita por aproximadamente 750 vereadores que estão aptos a votar e Lima é apontado como favorito na disputa. Ele conta com o apoio das principais lideranças políticas do Estado como o governador Blairo Maggi, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo (PR), do primeiro secretário, deputado José Riva (PP), da senadora Serys Marly (PT), de deputados federais e estaduais, entre outros.
Apesar de ser vereador de quarto mandato e nunca ter prestigiado a Ucmmt, Marquinho, por sua vez, tenta “vender” uma imagem de oposição, quando, em verdade, carrega a suspeita de seus companheiros de que pretende usar a entidade apenas como trampolim político. “Como alguém, que durante todo esse tempo, jamais pisou na Ucmmat tem, num passe de mágica, idéias e propostas para a entidade, que nem conhece?”, perguntou um vereador cuiabano.
Dentro dessa linha, Marquinho faz um discurso político, prometendo acabar com a reeleição na Ucmmt. “Vou acabar com a forma ditatorial que a Ucmmat é administrada”, assegurou. Acusa Lima de ser uma espécie de Hugo Chaves (presidente Venezuelano que busca a reeleição pela terceira vez). Já Aluísio Lima diz que pretende, caso seja reeleito, construir uma nova sede no Centro Político Administrativo e a atual passaria a funcionar como um hotel de trânsito para os vereadores.
“Ás vezes, muitos vereadores não vêm a Cuiabá, porque não têm onde ficar”. Ele disse ainda que irá abrir um escritório em Brasília, nos moldes da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM). O objetivo é dar assistência aos membros da entidade que vão a capital federal, orientando, especialmente, nos contatos com as autoridades e órgãos federais.
Aluísio Lima afirmou que manterá as parcerias com o Tribunal de Contas do Estado e com a Controladoria Geral da União para ajudar nos trabalhos desenvolvidos pelos vereadores, especialmente na fiscalização do executivo. “A nossa proposta é dar o maior número de instrumento para que os vereadores possam realizar o trabalhado que a sociedade espera e deseja”.