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Wilson Santos tome posse e “garante” 3 secretários e prepara “populismo selvagem

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O vice-prefeito Chico Galindo terá o cargo que escolher: pode ser secretário de Governo, cuidando da parte política da administração e fazendo “incursões” em todas as demais secretarias; poderá cuidar do “cofre” da Prefeitura, assumindo a Secretaria de Orçamento e Finanças; ou, ainda, desenvolver um projeto mais político, de mais afinidade com eleitores, no caso, entrando na Secretaria de Habitação. A decisão deverá sair nos próximos dias, assim como o ocupante das demais pastas. “Não tenho pressa para essas definições” – disse o prefeito, ao chegar ao Centro de Eventos do Pantanal para posse no segundo mandato.

Até aqui, Galindo, Josué Souza, atual secretário de Obras e Infra-Estrutura; e Eliana Rondon, presidente da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) são os único que estão com vagas asseguradas no primeiro escalão do segundo mandato de Wilson Santos. Todos os demais estão vivendo numa espécie de “corda bamba” e podem sair a qualquer momento. O que faz aumentar ainda mais as especulações em torno do que o prefeito pretende fazer para continuar a composição de seu Governo, que, a rigor, será curto, com prazo de validade estabelecido para o final deste ano, no mais tarde, comecinho de 2010.

O prefeito confirmou as críticas que fez pela manhã, em Rondonópolis, na posse de José Carlos do Pátio no cargo de prefeito. Foram ataques duros, recados diretos sobre forma de gestão e, ainda, com menção de uso do poderio econômico. Ele esclareceu, no entanto, que seu posicionamento político tem muito pouco ou quase nada a ver com as eleições de 2010. Segundo ele, a sucessão governamental será tratada somente no tempo adequado. Reafirmou, contudo, as críticas, especialmente pela ausência do governador na solenidade – o que, para ele, representava a falta de respeito com a sociedade de Rondonópolis.

Desde que foi reeleito, em verdade, Wilson Santos elevou o tom das críticas contra o governador Blairo Maggi. Chegou a dizer que o chefe do Executivo Estadual estaria tentando criar um “terceiro turno”. Maggi apoiou a candidatura do empresário Mauro Mendes, de quem é amigo pessoal. Entre as críticas, o prefeito chegou a dizer que o gabinete de Maggi o estaria boicotando. Disse que há seis meses aguardava resposta de um pedido de audiência. “Eu quero tratar de questões de interesses de Cuiabá” – disse, nesta quinta-feira.

Ao apontar os erros de Maggi enquanto político, Wilson olhou para o próprio rabo e afirmou que os equívocos que cometera no primeiro mandato serão corrigidos. Algo como um “mea culpa”. A principal falha, segundo ele, foi de interlocução com a sociedade. Santos acha que seu primeiro Governo ficou muito distante do povo. Indicativo de que vai assumir de vez o projeto do “populismo selvagem”. Ou seja: qualquer ligação com o projeto político de 2010, efetivamente, “não é” mera coincidência. Mesmo ele dizendo que a eleição de governador “tem outros nomes” para serem discutidos. Nada mais do que “conversa para boi dormir”.

Santos elencou algumas prioridades. Uma delas é a conclusão da propalada e badalada “magnânima” Avenida das Torres. A obra, que liga pretende ligar o Pedra 90 até a Avenida Dante de Oliveira, é uma “unha encravada” no ego político do prefeito e do governador Blairo Maggi. O prefeito também falou em inauguração do Rodoanel, uma obra estrutural de 39,7 quilômetros de extensão, que começará no rio Cuiabá, na localidade do Sucuri, contornará a cidade até chegar a BR-364, nas proximidades do Sinuelo, casa de vinhos na saída para Rondonópolis. Na área da saúde, garantiu que a Políclínica do Pedra 90 vai ter 70 profissionais trabalhando e, com audácia, Wilson Santos previu que Cuiabá ficará entre as cinco melhores no ranking nacional da educação. Tudo isso antes da eleição de 2010.

Animado, Santos disse que espera para os próximos dias uma resposta do gabinete da Presidência da República para confirmar a presença do presidente Luís Inácio Lula da Silva para inauguração da Estação de Tratamento de Água do Tijucal. A obra está sendo executada com recursos do Governo Federal e sugere o fim do que se convencionou a chamar de “polígono da seca” de Cuiabá, que entorna o CPA e Coxipó. A ETA Tijucal faz parte do controvertido Programa de Aceleração para o Crescimento (PAC).

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