domingo, 10/novembro/2024
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Tangará: câmara admite abrir comissão e apurar contrato de instituto na saúde pública

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O presidente da Câmara Municipal de Tangará da Serra, Miguel Romanhuk (DEM), poderá pedir abertura de uma comissão especial de inquérito (CEI) para apurar as responsabilidades do "Escândalo da Saúde". A possibilidade foi admitida pelo próprio vereador na tarde da última sexta-feira, durante visita ao Diário da Serra. Segundo Romanhuk, o "Escândalo da Saúde" é uma questão que precisa ser investigada também pelo Legislativo, embora o processo já esteja em tramitação na Justiça local. "Não podemos ficar alheios a este escândalo. Vou analisar esta possibilidade e é muito provável que logo após o recesso eu formalize o pedido", disse.

O presidente do Legislativo ressalta que os prejuízos ao erário não cessaram com a rescisão do contrato entre município e o Instituto Idheas, oscip contratada para gerir as unidades de saúde e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Tangará da Serra. "Há uma sentença da Justiça do Trabalho de R$ 1,3 milhão para o município pagar e ainda pode haver mais prejuízo", observou, lembrando da possibilidade de novas reclamatórias trabalhistas e ações judiciais de possíveis credores da oscip.
 
Na última semana, Miguel Romanhuk ficou irritado com a polêmica em torno do repasse de R$ 300 mil da Câmara à prefeitura a título de devolução do duodécimo. A aplicação dos recursos já estaria indicada para obras de galerias no Jardim Tangará II, o que provocou questionamentos sobre o voto de Roque Fritzen (PDT) nas eleições da mesa diretora por parte dos vereadores Celso Ferreira e Haroldo Lima (ambos do DEM), na semana passada. Fritzen votou em Romanhuk nas eleições internas do Legislativo.

Tanto Haroldo Lima quanto Celso Ferreira teriam afirmado, segundo o próprio Romanhuk, que a prioridade para investimentos dos recursos seria a saúde pública, e não as galerias do Tangará II. O presidente da Câmara ironizou as declarações de ambos, frisando que tanto Lima quanto Ferreira foram denunciados pelo Ministério Público como envolvidos no "Escândalo da Saúde" por terem votado a favor da contratação da oscip Idheas, em outubro do ano passado. "Agora eles (Celso e Haroldo) se preocupam com a saúde, mas antes foram favoráveis à contratação da oscip Idheas. Isso é estranho. Então, acho que chegou o momento de uma CEI para esclarecer quem é quem neste escândalo", encerrou.

 

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