O ex-prefeito de Sinop, Nilson Leitão (PSDB), declarou, hoje pela manhã, que há três recursos na esfera jurídica na tentativa de conseguir assegurar a vaga de deputado federal para qual foi eleito no dia 3 de outubro. Mas que, no entanto, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de realizar novos cálculos do coeficiente, passou a ser primeiro suplente. Um está tramitando no TSE e outros dois no Superior Tribunal Federal (STF).
Na sexta-feira (17), a coligação da qual Leitão fez parte ingressou com um mandato de segurança no TSE pedindo que os votos do então candidato Willian Dias (PTB) fossem contados para a coligação. Caso esta decisão seja considerada, o tucano garantiria novamente sua vaga entre os oito eleitos para a Câmara Federal e desta forma sairia o deputado eleito Ságuas Moraes (PT).
Já no STF há um recurso também pedindo a validação do registro de candidatura e dos votos de Willian, além de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que deve ser ingressada hoje pela direção nacional do partido. “O nosso questionamento é de que os votos dos indeferidos devem ir para o partido. O voto não é do candidato é do partido. Quando você começa a votar, os primeiros números que aparecem são do partido. Até por isso, os votos tem que ir para o partido”, disse.
Como o judiciário está em recesso, funcionando apenas em sistema de plantão, não há qualquer tipo de data prevista para que estes recursos sejam apreciados. Nilson Leitão fez 70.936 votos.
Conforme Só Notícias já informou, até o dia 16 deste mês, o tucano estava com a vaga na Câmara Federal garantida. No entanto, com a decisão do TSE de considerar os votos válidos do deputado federal Pedro Henry (PP), além de liberar o registro de candidatura dele, Leitão acabou ficando de fora do quadro dos eleitos. Com os 81,4 mil votos de Henry validados, o progressista foi considerado reeleito.
Porém, como Henry aceitou ser secretário de Estado de Saúde, conforme Só Notícias antecipou, a vaga no Congresso Nacional ficará com o empresário sinopense Roberto Dorner (PP), que na eleição ficou na primeira suplência do partido com pouco mais de 50 mil votos.
(Atualizada às 10h49)
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